Guarani Tereos vai renovar cerca de 20 % dos canaviais
31-01-2017

Colheita da Guarani
Colheita da Guarani

Em 2017, a companhia já prepara novas ferramentas tecnológicas para colocar em prática

Para o Grupo Guarani Tereos Açúcar, Álcool e Energia, o grande desafio de 2017 é a produtividade agrícola. Jaime Stupiello, diretor agrícola da Guarani Tereos, também destaca a importância de se iniciar um trabalho bem anterior para se obter boa produtividade. “Não adianta achar que se começar a fazer as ações necessárias em 2016 já se vai colher os frutos em 2017.”

A companhia está se preparando para dar um salto de produtividade. E, para atingir este objetivo, aplicação de tecnologia é crucial. “A nutrição, sem dúvidas, é uma alavanca para aumentar a produtividade. O censo varietal que trabalhamos, com a busca das melhores variedades, com melhor performance, também é importante. Além disso, o controle de tráfego na lavoura faz muita diferença, não podemos destruir o nosso maior patrimônio, que é a cana”, observa Stupiello.

Em 2017, o Grupo Guarani vai aumentar o plantio, relata Stupiello. “Vamos reformar em torno de 20% os nossos canaviais, que é um número aceitável dentro das expectativas. Lógico que a gente carregou um pouco o canavial velho ao longo desses anos, mas agora tende a entrar em uma normalidade. Por outro lado, a gente compensou com bom trato cultural, então isso compensa um pouco a idade do canavial um pouco mais velha.”

“Trabalhamos para sermos ainda mais eficientes nas operações que realizamos”, diz José Olavo Vendramini, Gerente de Desenvolvimento de Tecnologia Agrícola Corporativo do Grupo Guarani. Recentemente, duas unidades da companhia, São José e Tanabi, ficaram entre as primeiras colocadas em duas categorias do Prêmio CanaMáxima, promovido pela Basf e pelo CTC (Centro de Tecnologia Canavieira). Segundo ele, o resultado é fruto da aplicação de novas tecnologias pelo grupo. Em 2016, fizemos mapeamento com os vants (veículos aéreos não tripulados) e buscamos novos materiais para agregar em produtividade.

Em 2017, a companhia já prepara novas ferramentas tecnológicas para colocar em prática. Um deles é um helicóptero miniatura para controle localizado de plantas daninhas.

“Também estamos vendo alguns satélites de maior exatidão para fazer agricultura de precisão, além de contato com alguns startups de big data e de inteligência artificial em cana-de-açúcar”, relata Vendramini. Segundo ele, é algo muito novo no agronegócio: melhorar o entendimento de todas as variáveis do canavial, em tempo real, para tomar as melhores decisões e com maior agilidade. Diferentes variáveis estão envolvidas neste projeto, como clima, planta, solo. “Em todas as ações, o objetivo é elevar a produtividade, reduzir custos e garantir a sustentabilidade do negócio.”

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