Incentivo do Brasil à energia da biomassa seria exemplo para o mundo contra o aquecimento global
07-10-2015

De 30 de novembro a 11 de dezembro o mundo voltará os olhos para Paris não apenas por seus atributos turísticos: no período ocorrerá a COP 21 (21ª Conferência do Clima), que terá como principal objetivo costurar um novo acordo entre os países para diminuir a emissão de gases de efeito estufa, diminuindo o aquecimento global e permitindo o aumento da temperatura global em 2 graus até 2100.

Um movimento em torno dessa temática aconteceu em junho desse ano, como lembra André Rocha, presidente do Fórum Nacional Sucroenergético (FNS) e do SIFAEG. Na ocasião, os membros do G7 (grupo de países mais industrializados do mundo) se reuniram na Alemanha, assumindo o compromisso de tornarem suas economias menos dependentes dos combustíveis fósseis, sobretudo o carvão, que são os maiores responsáveis pelo aquecimento global. As sete nações se dizem dispostas a reduzir as emissões até 2050 entre 40% a 70% em relação às emissões de 2010.
Essa preocupação é relevante. Rocha lembra que o mundo passa por uma fase de mudanças climáticas acentuada, afetando tanto a população como a própria agropecuária. “Vemos catástrofes ambientais, com graves prejuízos em cidades, estados e países”, diz, frisando que este é outro motivo mais do que claro para a necessidade de se incentivar a energia renovável, que é o caso da produção de cana-de-açúcar e da energia da biomassa no Brasil e em outros países do mundo. “Uma estratégia comprovadamente eficiente para se mitigar os efeitos das mudanças climáticas.”
Mas, segundo Rocha, o planeta já está se despertando pra isso. Caso contrário, o remédio será bastante amargo. “Estima-se que até 2030 os países devam gastar em torno de 3% do PIB mundial em medidas para mitigação das mudanças climáticas. Hoje 3% equivalem ao PIB do Brasil ou do Reino Unido.”

Veja mais notícias na Revista CanaOnline, visualize no site ou baixe grátis o aplicativo para tablets e smartphones – www.canaonline.com.br.