Indústria aos poucos se ajusta as novas tendências
17-07-2015

Para o engenheiro de processos (Engenharia de Açúcar e Álcool – Zanini Indústria e Montagens Ltda), Marcus Menato, as indústrias estão, aos poucos, se adaptando a essa realidade, investindo em equipamentos e adequação de processos que possibilitem a retirada/separação dessa palha antes de passar pela moenda. “Foram realizadas alterações, desde o sistema de recepção da cana (mesas e tombadores laterais); instalação dos sistemas de limpeza de cana a seco, de telas perfuradas nos equipamentos de recepção e de separadores de impurezas minerais; aquisição de equipamentos para processamento e picagem de palha, além de desenfardadores; substituição do aço carbono pelo inox; aumento do tempo de retenção nos decantadores; modificação e uso do inox nos geradores de vapor (caldeiras) e redimensionamento das esteiras de bagaço e dos sistemas de filtração do lodo”.

O engenheiro conta que a demanda por novos equipamentos voltados a essa nova realidade aumentou consideravelmente, sendo que a maioria das usinas está projetando seus investimentos no sentido de se adequar e, ainda, aproveitar os benefícios da palha no processo de cogeração.
E os sistemas de limpeza de cana a seco se encaixaram perfeitamente nesses planos e já se tornaram uma das principais saídas das usinas para superar esses desafios. A finalidade principal dessa tecnologia é a de separar a palha e a terra da cana colhida mecanicamente. O conceito pode ser aplicado tanto para o processamento da cana inteira (mesas alimentadoras) como picada (descarga direta). O processo, que veio para substituir efetivamente a lavagem da cana, possui eficiência de remoção de impurezas entre 40% e 70%.

Veja matéria completa na editoria Tecnologia Industrial na nova edição da revista digital CanaOnline. Visualize no site ou baixe o aplicativo CanaOnline grátis para tablets e smartphones e baixe grátis as edições da revista – www.canaonline.com.br