Indústria sucroenergética brasileira é eficiente na produção de açúcar
04-05-2016

Diferente da área agrícola, a indústria não conta com lançamentos de novas tecnologias todos os anos. O que ocorre são sucessivas modificações ao longo do tempo, como inovações nos desenhos dos equipamentos e melhorias nas máquinas já instaladas, como nos decantadores, evaporadores, cozedores, centrífugas e secadores. Embora tenha 200 anos, a indústria brasileira possui sim um alto nível de automação e eficiência na produção de açúcar.

De acordo com o engenheiro químico e professor associado em tecnologia do açúcar da ESALQ/USP, Claudio Lima de Aguiar, em média, a eficiência industrial operante no Brasil está acima de 90%. “A infraestrutura produtiva e o conjunto de operações unitárias proposta e instalada no País atingem com satisfação os anseios produtivos e escalas desejáveis do consumo.”

Porém, o pesquisador faz um apelo para que a indústria mude sua concepção sobre a academia brasileira, que dispõe de fontes inacabáveis de ideias, projetos e protótipos que poderiam contribuir para um melhor desenvolvimento tecnológico do setor industrial.

“O Laboratório Hugot de Tecnologia em Sucroderivados da ESALQ/USP, por exemplo, tem trabalhado na busca e/ou melhoria tecnológica e, por conseguinte, aumento de eficiência - seja da operação unitária em questão ou na eliminação ou mitigação de compostos agressivos ao ambiente ou à saúde humana.”

Aguiar diz que a indústria química nacional já percebeu na academia uma fonte de valiosos recursos humanos para o desenvolvimento ou otimização de seus processos produtivos. “Porém, a agroindústria canavieira, não.”

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