Integridade e confiança no fornecimento alimentar: da conformidade à vantagem competitiva
30-10-2015

A indústria global de alimentos nunca enfrentou tantos desafios. Mecanismos de controle de comércio e fornecimento de produtos estão sendo testados, à medida que a cadeias de abastecimento, cada vez mais complexas, revelam riscos de confiança alimentar em escala industrial. E não são apenas empresas pequenas ou pouco sofisticadas que estão se sentindo vulneráveis a ameaças na cadeia de valor alimentar. Um breve olhar sobre o noticiário recente mostra uma imagem consistente dos riscos que afetam até mesmo as empresas mais respeitáveis.

Um escândalo recente, no qual cascas de amendoim e amêndoas foram detectadas em temperos à base de cominho, levou à retirada de dezenas de produtos das prateleiras dos supermercados nos Estados Unidos e na Europa. Produtos congelados à base de frutas silvestres foram recolhidos na Austrália devido a temores de contaminação por hepatite A. E “ecoterroristas” têm chantageado a Nova Zelândia e sua indústria de laticínios com a ameaça de envenenar o leite infantil e outros tipos de leite em pó. Enquanto isso, o problema da carne de cavalo usada como carne moída continua a afligir a indústria e, no Brasil, acompanhamos os escândalos associados a adulteração do leite.

Com a estimativa da Organização Mundial de Saúde de que doenças causadas pelo consumo de água e alimentos contaminados matam 2,2 milhões de pessoas por ano e a informação de que três quartos das empresas de alimentos registram pelo menos um evento perturbador por ano (BCI, 2013), fica claro por que os países estão aumentando seu foco na regulamentação da indústria de alimentos.

As falhas de segurança alimentar fazem os governos aumentarem seus esforços de regulamentação, e esses esforços são muitas vezes complementados pelo aumento da fiscalização e de sanções, multas e penalidades. Não surpreende que essa regulamentação esteja sendo motivo de preocupação. A 18ª Pesquisa Anual Global com CEOs da PwC mostrou que 78% dos líderes executivos estão mais preocupados com os impactos negativos das novas regras e as ameaças que elas podem representar para os negócios como, por exemplo, o aumento dos custos de produção.

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