Irrigação por gotejamento da Agrovale garante produtividade média de 234 t/ha
16-02-2016

Situada na cidade de Juazeiro, BA, a Agrovale fechou a safra 2015/16 com uma das maiores médias de produtividade do país: 115,5 toneladas por hectare, com produção total de 1,9 milhão de toneladas de cana. Na safra anterior a produção havia sido de 1,42 milhão de toneladas, com 103,8 toneladas por hectare.

Vem do São Francisco o segredo da empresa, afinal retira das águas do rio de mesmo nome o recurso hídrico que precisa para irrigar 100% de seus canaviais, o que é fundamental, já que a unidade está localizada no semiárido nordestino.
O fato de ter toda área agrícola irrigada viabiliza a produção de cana-de-açúcar na Agrovale. Mas uma tecnologia de irrigação em específico está puxando para cima as médias de produtividade da empresa: o gotejamento.
A Agrovale tem outros sistemas de irrigação, como linear, com pivô e por sulco. Todos são importantes, mas em cada um a resposta do campo é diferente. Porém, onde a usina aplica a irrigação por gotejo, o desempenho do canavial é ainda melhor. “Já atingimos mais de 300 toneladas de cana por hectare em cana-planta utilizando o gotejamento, com fertirrigação”, relata Francisco Celestino, superintendente agrícola da empresa.
A média de produtividade nas áreas de gotejo no primeiro corte da Agrovale é de 234 t/ha. Já na média de sete cortes, em área de gotejo, a produtividade é de 170 t/ha.

CONHECIMENTO
Celestino explica que este método, além de levar água à planta com maior sustentabilidade, permite fazer uma fertirrigação eficiente da cultura. “No gotejo colocamos a fertilização diluída direto na raiz, na hora certa que a planta precisa absorver cada tipo de nutriente.” Isso é importante porque não basta apenas ter irrigação se a cana não tem a fertilização e os tratos adequados.
Além disso, a tecnologia do gotejamento precisa ser “dominada” pelo produtor. Não basta simplesmente adotá-la para já se obter ganhos expressivos. “Implantamos há dez anos, mas naquela época nossas médias não eram essas. Fomos aprimorando a tecnologia com o tempo. Temos que acumular conhecimento”, diz Celestino.


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