Leveduras da Usina Angélica respondem bem ao clima sul-mato-grossense
04-09-2015

Frio e chuvas, que chegam a promover paradas de safra de até 15 dias, esta é a realidade climática que vive a Adecoagro, unidade Angélica Agroenergia, localizada em Angélica, MS. Até duas safras atrás, essas paradas provocavam muita dor de cabeça em Cristiane Lopes dos Santos, supervisora do Controle de Qualidade da Área Industrial, é que ao retomar a moagem, a fermentação estava contaminada e demorava para responder.

Mas, Cristiane conta, que eles observavam que todo final de safra, sobravam duas leveduras desconhecidas. Então, pensaram que talvez fosse um bom negócio personaliza-las. “Isso coincidiu com o início do contrato de consultoria com a Fermentec, faz dois anos. Falamos sobre essa nossa ideia e eles acharam interessante. Não sabiam se seria possível personalizar as duas, mas felizmente foi.”

Uma das leveduras, observa Cristiane, provoca um pouco mais de espuma, mas não chega a aumentar o consumo de antiespumante. Ainda não realizaram o mapa completo sobre os benefícios das leveduras da Unidade Angélica, mas já se sabe que após as paradas da indústria, apresentam retomada rápida. “Recentemente, ficamos 14 dias parados por chuva, quando voltamos, em menos de 48 horas a fermentação já estava restabelecida, com viabilidade ótima e o nível de infecção baixando a passos largos, antes demorava até quatro dias para essa retomada. Pouca gente sabe, mas faz frio em Mato Grosso do Sul e quem mais sente são as leveduras, mas estas são bastante resistentes”, salienta Cristiane.
Na Angélica, o corte mecanizado já é de 100%, a unidade também já realizou testes na indústria para recolhimento de palha, fatores que elevam a quantidade de impurezas vegetais e minerais, no entanto, as suas leveduras personalizadas, garante Cristiane, têm respondido muito bem, proporcionando redução no consumo de antibióticos, antiespumante e dispersante.
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