Mais uma vez, Fenasucro acontece em clima de crise e tenta reanimar o setor
18-08-2015

Crise já faz parte da história da cultura canavieira. Ao longo dos tempos, muitas aconteceram e por vários motivos. Sempre que chegam, há quem diga: “Esta é a pior crise do setor.”

Não é consenso se a atual crise realmente é a pior, mas muitos afirmam se tratar da mais longa. No setor, existe o prognóstico de que atuar na cana é conviver com dois anos bons e três com crise. Mas essa situação de sufoco, fechamento de usinas e desemprego teve início há praticamente oito anos. Mesmo quando o Brasil apresentava bons números a cana já capengava. E agora que a vaca brasileira foi pro brejo, piorou a situação dos profissionais dispensados pelo setor e das empresas fornecedoras de produtos e serviços, pois as oportunidades em novos mercados também minguaram.

Em sua 23ª edição, a Fenasucro – Feira Internacional de Tecnologia Sucroenergética -, que acontecerá de 25 a 28 de agosto em Sertãozinho, SP, já foi realizada em vários cenários: de pujança, estabilidade e de crise. Cada realidade é refletida nos corredores da feira, por isso é considerada o termômetro do setor. Ao caminhar pelas ruas da Fenasucro, conversar com expositores e visitantes, sentimos como está o ânimo do mundo sucroenergético e é possível fazer uma prévia do que virá pela frente.

Mesmo em época de crise, a Fenasucro é uma mostra de que as empresas acreditam na cana, pois continuam investindo em tecnologia, em soluções para melhorar a eficiência e tornar a agroindústria canavieira cada vez mais competitiva. E fazem da Fenasucro, a maior feira sucroenergética do mundo, o palco para apresentarem seu show.

Para muitos, crise é o que leva pessoas e empresas a se aprimorarem, melhorar o desempenho, cortar gorduras, inovar. Se por um lado, é dolorido o que acontece com o setor, por outro é gratificante ver o surgimento de novas tecnologias e a concretização de práticas que eram coisas do futuro.

Como acontece com o setor, a crise também é o combustível para a Fenasucro se reinventar. Se ajustar aos novos tempos, deixar de ser feira de confraternização e se firmar como feira de negócios, antecipar tendências e conseguir empurrar as nuvens negras da crise, refletindo, que a soca da renovação do setor está brotando.

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