Manejo inteligente possibilita controlar ao mesmo tempo plantas daninhas de folhas largas e estreitas no canavial

13-06-2022

Agora os canaviais podem contar com o herbicida RITMO, uma inovação desenvolvida pela IHARA, ideal para aplicação na época seca, com longo residual, seletividade e controle para folhas largas e estreitas

Entre as plantas daninhas que infestam os canaviais, as gramíneas se mantêm como o principal problema. Porém, com o fim da queima e com a palhada de cana que cobre o solo, as chamadas daninhas de folhas largas, como a mucuna, mamona, merremia e cordas-de-viola, encontram um ambiente propício para se alastrarem.

“Esse novo cenário aumentou o trabalho das equipes de herbicidas das usinas e agrícolas, que passaram a se preocupar com o controle tanto das folhas estreitas, como das folhas largas. Por isso, quando chega ao mercado um herbicida que controla folhas estreitas e folhas largas, apresenta longo poder residual e é altamente seletivo, é bastante motivador falar sobre essa solução, que é o RITMO, produto inovador desenvolvido pela Ihara”, salienta Marcelo Nicolai, diretor-executivo na Agro do Mato Soluções Agronômicas.

A Agro do Mato, atua em grande parte do setor canavieiro em diferentes regiões canavieiras, realizou testes de campo com o Ritmo, em canaviais de alguns clientes. Segundo Nicolai, os resultados apresentados, mostram que o Ritmo permite o manejo inteligente das daninhas, que tem basicamente, como fator principal o residual.

RITMO – HERBICIDA PARA AS ÉPOCAS SECA E SEMISSECA QUE CONTROLA PLANTAS DANINHAS DE FOLHAS ESTREITAS E LARGAS

“Há muitos herbicidas para cana, mas com princípios inovadores não. Mas a Ihara conseguiu trazer para o Brasil moléculas inovadoras, ferramentas importantes para o controle eficiente das plantas daninhas e que vai ajudar muito no dia a dia do manejo”, observa o especialista. O Ritmo conta com a tecnologia inovadora Yamato.

Segundo Nicolai, cada vez mais o setor está focado na produção de cana de 18 meses e em rotação de cultura com soja, o que leva a maior concentração de plantio de cana entre fevereiro e junho. Para ele, a chegada do RITMO facilita esse processo, pois tem amplo espectro de ação, entra perfeitamente neste momento de seca e no pós quebra-lombo.

Outro ponto importante do Ritmo, apontado pelo Diretor-Executivo da Agro do Mato, é que o produto é seletivo na folha, não tem absorção foliar, mesmo com a cana brotada, se cair sobre a folha não apresentará sintoma de fito. “Sua composição nos permite ter um produto não só seletivo, mas flexível.”

Nicolai explica que, ao longo do ano há várias situações de chuvas, que rareiam, mas vez ou outra acontecem, dificultando à aplicação de herbicidas. Porém, uma coisa é certa, mesmo se ocorrer chuva, a cana não tem desenvolvimento vegetativo durante o outono e inverno, devido às menores temperaturas e o fotoperíodo desta época do ano que apresenta dias mais curtos que as noites, o que significa menos incidência de luz. Esses fatores atrasam o desenvolvimento da cana, que demoram mais para fechar as linhas, seja no pós-quebra lombo, seja a soqueira.

“No entanto, no pós-quebra lombo, quando a planta começa a reduzir seu crescimento, a cana está maior, já na soqueira, a cana acabou de ser cortada. Por isso, o herbicida utilizado precisa oferecer um longo poder residual. Ou seja, quando as chuvas chegarem, suas moléculas ainda estarão ativas no solo para controlar as folhas largas e, também na superfície, para controlar as folhas estreitas, principalmente gramíneas e sementes pequenas. É o que buscamos para um posicionamento racional de herbicidas. E O RITMO traz essa composição, por isso que foi bem concebido, pois permite essa casadinha de mistura”, conta Nicolai.

Em relação à soqueira de início de safra, o consultor alerta que não é para ser aplicado qualquer herbicida, mas os que têm longo poder residual. Um produto que tenha a capacidade de atravessar a palha e agir quando houver umidade, quando chegarem as chuvas. Para que isso ocorra, o produto precisa ter um período residual adequado para ir se degradando aos poucos. É o que faz o Ritmo.

No caso do quebra-lombo, Nicolai aponta que o primeiro passo é nivelar o terreno, depois aplicar um herbicida adequado, com longo residual e que seja seletivo, que possa ser aplicado na folha sem dar fito. “Por isso, posicionamos o RITMO para aplicação pós-quebra lombo”, orienta.

RESULTADO DO RITMO NOS CANAVIAIS

Para confirmar a resposta do RITMO no controle de plantas daninhas de folhas largas e estreitas, seu longo poder residual e sua seletividade, a Agro do Mato realizou o estudo: Avaliação da Eficiência e Praticabilidade Agronômica do Herbicida Ritmo (Pyroxasulfone + Amicarbazone) em pós Quebra Lombo de Plantio de 18 meses de Cana-de-Açúcar. O resultado apontou que o produto é totalmente seletivo, que controla as plantas daninhas de folhas largas e estreitas e que após 150 dias da aplicação mantém o comportamento inicial.

 "O RITMO é uma alternativa versátil é eficaz no combate as diversas espécies de daninhas e em diferentes condições de temperatura. Foi desenvolvido pela IHARA especialmente para a cana-de-açúcar, mantendo o canavial no limpo por mais tempo e com maior rendimento, rápida absorção e fácil manuseio.  É um produto que está chegando ao mercado em um momento muito propício, pois é indicado para aplicação no período seco e semisseco, e especialmente pensado para o controle de cordas-de-viola”, analisa Nicolai.

O Consultor lembra que para época úmida, a IHARA coloca à disposição do agricultor o FALCON, herbicida pré-emergente com nova molécula desenhada especialmente para a cultura da cana, que oferece amplo espectro de controle de daninhas de folhas estreitas e largas, longo residual e alta seletividade para cultura.

Assim, os canaviais ficaram livres da matocompetição durante o ano todo, com maior produtividade e alta lucratividade.

Fonte: CanaOnline