Mão de obra qualificada continua sendo gargalo para a mecanização
08-06-2015

A qualidade da formação técnica dos operadores de equipamentos é considerada importante para minimizar os problemas decorrentes das operações realizadas de maneira inadequada. Boa parte das quebras é proveniente de erros operacionais. Coloca-se máquinas de quase R$ 1 milhão na mão de operadores que estão, em muitos casos, despreparados. Precisa ter liderança preparada para fazer a gestão, constantes treinamentos e conscientização. O bom operador faz toda a diferença na performance da máquina, produção e custo de manutenção. 

Mas a operação inadequada compromete não apenas o equipamento. Está relacionada diretamente com a qualidade de toda a operação. Muitas das paradas não previstas têm como origem os problemas operacionais.
As unidades sucroenergéticas necessitam também de pessoal qualificado na área de manutenção. A formação de mão de obra capacitada não acompanha o crescimento da mecanização.

O problema deve ser tratado com atenção. É necessário um amplo investimento em pessoas, qualificação de profissionais e parcerias estratégicas.

Este problema era um dos grandes desafios do setor há dez anos, há cinco anos, e continua sendo agora. Na opinião do consultor Luiz Nitsch, a disponibilidade de mão de obra qualificada é o grande desafio do setor hoje na área de motomecanização. Um problema que tem ganhado graves contornos devido à intensa crise vivida pelo setor canavieiro nos últimos anos.

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