Mão Única
26-08-2015

“Para retomada, liderança e cadeia produtiva sucroenergética precisam caminhar na mesma direção”, diz especialista


Andréia Moreno, da MBF Agribusiness

A presidente da Unica, Elizabeth Farina, declarou recentemente em um evento em São Paulo que as políticas públicas devem destacar o efeito dos combustíveis fósseis na matriz energética, e o setor precisa ter maior cooperação entre os países produtores e consumidores para o estabelecimento do etanol como commodity internacional.
Para o diretor da MBF Agribusiness, Marcos Françóia, é necessário resolver os problemas internos da usina, e em paralelo caminhar rumo ao mercado internacional, mas para isso é preciso uma liderança efetiva e cooperação da cadeia produtiva. “Os dois devem caminhar em paralelo. Fala-se em cooperação entre países, união para discutir a importância dos biocombustíveis, e entre outras coisas, mas não vejo algo concreto sendo feito neste sentido. Não temos uma liderança efetiva, que tenha o apoio da grande maioria dos envolvidos na cadeia produtiva. Internamente ainda há uma disputa de poder entre as instituições e uma disputa de braço com o governo. Essa segunda parece estar afrouxando, mas ainda depende de muita conversa e insistência por parte das lideranças do setor”, afirma.

GOVERNO E SETOR NÃO PASSAM CONFIANÇA

Para convencer o mercado internacional de que o segmento é produtivo e sustentável operacionalmente e economicamente, não será fácil, na opinião do consultor. “As notícias que estão na mídia não animam os investidores. Enquanto não tivermos uma liderança que tenha o apoio da cadeia produtiva e converse, sem bloqueios, com o governo, não poderemos sonhar e conquistar o mercado internacional”, declara.

Veja matéria completa na editoria Economia na nova edição da CanaOnline. Visualize a edição no site ou baixe grátis o APP CanaOnline para tablets e smartphones – www.canaonline.com.br