Margens negativas frearam o avanço tecnológico nos canaviais
06-05-2016

Para Paulo Rodrigues, produtor de cana-de-açúcar na região de Jaboticabal, SP, a agroindústria canavieira viveu um período longo de margens negativas que impediu a realização de novos investimentos, a não ser que a partir de novos endividamentos. 

Nos canaviais de Rodrigues, já se encontra muito de high tech

Diria que temos sim um canavial high tech, ou temos um potencial de canavial high tech, “mas muita coisa pode ser feita desde que tenhamos uma equalização da questão financeira. É muito tempo com represamento financeiro com margem negativa para fazermos aplicação do mais alto nível de tecnologia viável disponível.”

Rodrigues observa que as empresas fornecedoras de tecnologia e os pesquisadores já conceberam uma infinidade de alternativas, que enchem os olhos do produtor. Desde o aspecto de mecanização, uso de piloto automático, sistemas teleguiados, controle de aplicação de insumo, até investimento em gente para fazer melhor aplicação e monitoramento adequado das operações. “Tem todo um conjunto de opções que pode ser incorporado, e certamente as empresas, tendo mais recursos, fará os investimentos necessários.”

Nos canaviais de Rodrigues, já se encontra muito de high tech. “Quase todas as técnicas estamos tentando tangenciar e aprender. Tudo que há disponível estamos testando. O ruim é que muitas vezes não conseguimos colocar na escala que gostaríamos de aplicar. Desde uso de MPB (muda pré-brotada), até diferentes aplicações de piloto automático, máquinas mais modernas, etc.”

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