Meritocracia: o insumo vital para as empresas do agronegócio
03-08-2018

*Ana Palazzo e Felipe Figueiredo

O agronegócio brasileiro tem uma expressividade sem igual para o desenvolvimento do País. O setor responde por cerca de 25%¹ do Produto Interno Bruto (PIB), 48%¹ das exportações e 30%¹ dos empregos. Tamanha participação vem acompanhada de mudanças drásticas a nível global ao longo das décadas, principalmente na economia, sociedade – com a evolução da classe média e urbanização – perfil do consumidor e introdução de tecnologia. Além disso, a mão de obra também alterou suas características substancialmente, em termos de habilidades e anseios de carreira. Todas essas questões estão intimamente entrelaçadas e moldam os pilares atuais da nossa sociedade.

A meritocracia pode ajudar as empresas do agronegócio nacional a se tornarem cada vez mais produtivas e sólidas. Para que isso ocorra, na prática, é importante ter três grandes pilares em foco: metas, gestão e valores.

As metas da liderança precisam refletir a realidade das organizações e os objetivos que se espera atingir. O ideal é que sejam claras e possuam valores e prazos estipulados para atingimento, sendo, os direcionadores de todo o negócio. Estabelecer metas assertivas é o primeiro passo para ter uma organização que atue em um sistema meritocrático. Essas premissas são disseminadas por consultorias de gestão estratégica e por estudos conduzidos por diferentes fontes, como Harvard University.

Após o estabelecimento dessas metas, é importante estudar os indicadores que serão essenciais para monitorar o desempenho. Novamente, o número de indicadores deve ser adequado e direcionado ao público que terá o maior poder de ação. Além disso, o valor da meta e o foco deve ser proporcional ao impacto do indicador e na sua relação com os grandes componentes do custo de produção.

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