MPB para todos
23-08-2016

A plantadora de muda pré-brotada AgMusa™ da BASF para uma linha de cana reforça que a tecnologia de MPB é acessível do pequeno ao grande produtor

Luciana Paiva e Leonardo Ruiz

Em 2013, a agroindústria canavieira conheceu um novo conceito de multiplicação de mudas de cana, o sistema de Mudas Pré-Brotadas (MPB).O primeiro a anunciar esta tecnologia de multiplicação foio Instituto Agronômico (IAC) da Secretariade Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Na época, Mauro Alexandre Xavier, pesquisador do IAC e integrante da equipe do Programa Cana que desenvolveu o MPB, disse: “esse sistema pretende aumentar a eficiência e os ganhos econômicos na implantação de viveiros, replantio de áreas comerciais e, possivelmente, renovação e expansão de áreas de cana-de-açúcar.Trata-se de um novo conceito no método demultiplicação, reduzindo volume e levandopara o campo, efetivamente, uma planta.”

Xavier ressaltou ainda se tratar de uma tecnologia que contribuirá para a produção rápida de mudas, associando elevado padrão de fitossanidade, vigor e uniformidade de plantio. “Outro grande benefício está na redução da quantidade demudas que vai a campo. Para o plantio de um hectare de cana,o consumo de mudas cai de 18 a 20 toneladas por hectare, no plantio convencional, para duas toneladas no MPB. Isso significa que 18 toneladas que seriam enterradas como mudas irão para a indústria produzir álcool e açúcar, gerando ganhos.”

A informação atraiu muitos profissionais da área de cana ao IAC, em Ribeirão Preto, SP, todos queriam saber mais sobre o novo método e o pesquisador explicava: no métodoconvencional, abre-se o sulco e coloca-se colmo-semente dentro. Agora propomos colocar a planta. A tecnologia do MPB permite mudar a forma de produçãode mudas, realizado praticamente do mesmo jeito desde que a cana chegou ao Brasil em 1530. No lugar dos colmos como sementes, entram asmudas pré-brotadas, que são produzidas a partir de cortesde canas, chamados minirrebolos, onde estão as gemas.Depois, passam por uma seleção visual e são tratados comfungicida. São colocados em caixas de brotação, com temperatura e umidade controlada, e, ao final, inseridas emtubetes que passam por duas fases de aclimatação.”

AGMUSA™CONTRIBUIU PARA ACELERARA RETOMADA DA FORMAÇÃO DE VIVEIROS COM MUDAS SADIAS

Era uma ótima notícia no meio de um cenário marcado pela crise sucroenergética, mesmo assim, novidade sempre gera certa desconfiança. No entanto, logo após a divulgação realizada pelo IAC, a BASF lançou sua tecnologia de muda-pré-brotada AgMusa™– Agricultura de Mudas Sadias – para a implantação de viveiros com alto potencial produtivo. Um pacote tecnológico que oferece: orientação no preparo do solo, no manejo, fornecimento da muda, realização do plantio, irrigação e assistência técnica.

Foi o reforço que o sistema necessitava para vingar. Além do mais, chegou no momento em que o setor vivia a dura realidade da queda de produtividade, muito em decorrência da expansão de canaviais com mudasde má qualidade e sem sanidade. “Temos um posicionamento técnico de portfólio dentro de uma oferta muito robusta de soluções em todo ciclo da cana buscando manter nossa posição de liderança no setor sucroenergético”, pontua Cristiano OrtigosaPeraceli, gerente de Marketing e Cultivos para Cana-de-Açúcar. Ouvir os clientes sobre suas necessidades e buscar soluções, faz parte desse posicionamento da Empresa e o que levou a BASF a criar o sistema AgMusa™.

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