Mudança da comunidade de plantas daninhas na Usinas Itamarati
11-06-2015

Antes da chegada das colhedoras de cana aos canaviais da Usinas Itamarati, com sede em Nova Olímpia, sudoeste do Mato Grosso, os principais problemas eram as altas infestações de Capim-Colonião, Capim-Brachiária, Capim-Colchão, Capim-Carrapicho, Trapoeraba e Caruru. Agora, com a intensificação da mecanização, os obstáculos são outros. 

Desde a safra 2011/12, a Usinas Itamarati colhe 100% de sua cana de forma mecanizada. O engenheiro agrônomo e analista de processos agrícolas da empresa, Rafael Charlier, conta que essa mudança de manejo promoveu uma alteração no microclima do solo, resultando em uma diminuição na variação de temperatura da superfície do mesmo, manutenção da umidade e alteração na quantidade de luz que chega a sua superfície. Ele afirma que a camada de palha funciona como uma barreira física para a emergência das plantas daninhas, causando problemas, principalmente, para espécies que possuem baixo teor de reserva nutricional nas sementes. “Todos esses fatores contribuíram para a mudança da comunidade de plantas daninhas dos nossos canaviais”.
E a mudança foi grande. Com a colheita de cana crua, houve uma diminuição da importância de Capim-Colchão, Capim-Colonião, Capim-Marmelada, Capim-Carrapicho, Pé-de-Galinha e Caruru, e um aumento da preocupação com infestações de Leiteiro, Cordas-de-Viola, Merremias, Capim-Branco, Capim-Camalote e, mais recentemente, Mucuna e Bucha.
Com essa variação, algumas estratégias tiveram que ser adotadas. O engenheiro conta que foram empregadas técnicas de aplicação sequencial, visando estender o período de controle em áreas com altas infestações de Bucha e Mucuna, e de PPI (Pré Plantio Incorporado), para manejo e redução do banco de sementes.

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