Mudou o jeito de plantar cana
26-02-2016

Já há quem utilize as mudas para cobrir falhas no canavial, muitas vezes identificadas em mapeamento realizado por drones que sobrevoam as áreas.

O plantio de cana no Brasil é realizado praticamente da mesma forma quando iniciou o cultivo da lavoura há quase 500 anos. Mas, a luz da mudança veio justamente nesse tempo de crise, com o sistema de plantio de muda pré-brotada (MPB). A possibilidade da inovação começou, em 2010, com o lançamento da tecnologia Plene de plantio de microtolete com alta sanidade. Por vários motivos a tecnologia foi descontinuada, mas o conceito foi aprimorado: de tolete de cinco centímetros, para mudas sadias, focando, inicialmente a formação de viveiros primários.

Esse foi o conceito que o Instituto Agronômico (IAC) teve ao lançar a tecnologia do MPB em 2012. A moda pegou, o IAC passou a realizar vários cursos sobre produção de MPB, a BASF lançou a tecnologia AgMusa, a Syngenta o Plene PB e o Plene Evolve e muitas usinas e produtores estão com produção própria. E o conceito de mudas para formação de viveiros primários já evoluiu para o plantio de áreas comerciais, mesmo ainda a parte de mecanização tendo muito a aprimorar.

Já há quem utilize as mudas para cobrir falhas no canavial, muitas vezes identificadas em mapeamento realizado por drones que sobrevoam as áreas. A coisa já tomou tal proporção, que há quem pense em renovar cada vez menos, cuidar da socaria para manter alta produtividade por vários cortes, cobrindo as falhas com as mudas-pré-brotadas.

Além disso, por incrível que pareça, na época da expansão do setor, por pressa e falta de muda, os canaviais foram formados sem sanidade, já nessa época de crise, a saúde financeira do setor está em baixa, mas a sanidade dos viveiros voltou a ser prioridade. E como tudo começa por uma boa muda, o futuro da cana volta a ser promissor.

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