Muito mais colmos, muito mais gemas e mais dinheiro em caixa

09-01-2017

Que tal um canavial com variedade RB 92 579 com 22 perfilhos por metro já aos 10 meses, produzindo quase 2 milhões de gemas por hectare e entregando uma produtividade de 133 toneladas por hectare?

É este material que a Syngenta utiliza como base para a produção do Plene PB na biofábrica da companhia, situada em Itápolis, SP. “Atualmente é a maior biofábrica de cana do Brasil e talvez do mundo”, diz Guilherme Moura, gerente de marketing e desenvolvimento de mercado do Plene, da Syngenta.

No dia 30 de novembro, durante o 15º Seminário de Produtividade & Redução de Custos da Agroindústria Canavieira, em Ribeirão Preto, Moura apresentou alguns dados obtidos de áreas cultivadas com a tecnologia Plene PB nos anos de 2015 e 2016.

O levantamento foi feito em grandes áreas em que o Plene PB é cultivado, que apresentaram, na média, 98% de pegamento com 30 DAP (dias após o plantio). “Isso acontece por dois motivos: são seguidas as normas de preparo de solo e irrigação e a muda é bastante rustificada e com um plug bastante proeminente, o que facilita o processo de pegamento.”

Segundo ele, aos 240 DAP se tem percebido números como 88 t/ha e 1,12 milhão de gemas, o que é um panorama geral, traçado a partir de uma série de variedades, com plantios de verão, inverno e outono.

Com base nas informações levantadas, a Syngenta fez uma pequena análise, considerando 82 t/ha e trabalhando com 18 t/ha e rebolos no plantio. Desta forma, atingiu-se uma taxa de multiplicação de 1:4. “Se aplicarmos o conceito de semente, em que cada gema é uma semente, e começar a trabalhar na ordem de 189 gemas por metro, duplicamos esta taxa, passando para 1:9”, enfatiza Moura.

“É um aumento considerável, uma quantidade razoável de dinheiro que fica na mesa. E se não conseguimos ficar na taxa de 1:9, vamos instruir o pessoal do campo para chegarmos em 1:7, maximizando o investimento em viveiros”, diz.

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