Multilateralismo, acordo de Paris e transição energética
02-10-2025

“O Estado deve ser o servo, não o mestre da sociedade” - Milton Friedman, Prêmio Nobel de Economia

Por Luiz Carlos Corrêa Carvalho – Presidente da ABAG

Desde as ações coordenadas no pós 2ª Grande Guerra, com os seus terríveis impactos e que geraram a montagem de instituições globais voltadas ao desenvolvimento econômico e comercial tendo como foco a paz, o mundo viveu um período conhecido como globalização, com efetivo crescimento econômico e, principalmente do comércio, em regras que se sintetizariam no chamado multilateralismo.

A guerra fria EUA - União Soviética, após a queda do Muro de Berlim pela insustentabilidade do que era a União Soviética, encontrou como novo o crescimento econômico extraordinário da China e a aceitação da sua entrada na OMC – Organização Mundial do Comércio em 2001, suportada essa ação pelos EUA e outros países.

Apoiando a OMC e o multilateralismo, a China e os países outros dessa Organização viram os EUA se afastando deles desde as críticas do governo do Presidente Obama especialmente em antidumping, subsídios agrícolas e outras questões, todas ligadas a China. Com o 1º gDesde as ações coordenadas no pós 2ª Grande Guerra, com os seus terríveis impactos e que geraram a montagem de instituições globais voltadas ao desenvolvimento econômico e comercial tendo como foco a paz, o mundo viveu um período conhecido como globalização, com efetivo crescimento econômico e, principalmente do comércio, em regras que se sintetizariam no chamado multilateralismo.

A guerra fria EUA - União Soviética, após a queda do Muro de Berlim pela insustentabilidade do que era a União Soviética, encontrou como novo o crescimento econômico extraordinário da China e a aceitação da sua entrada na OMC – Organização Mundial do Comércio em 2001, suportada essa ação pelos EUA e outros países.

Apoiando a OMC e o multilateralismo, a China e os países outros dessa Organização viram os EUA se afastando deles desde as críticas do governo do Presidente Obama especialmente em antidumping, subsídios agrícolas e outras questões, todas ligadas a China. Com o 1º governo Trump veio o bloqueio das nomeações de árbitros (renovações) e a paralização do Órgão de Apelação da OMC.

O Acordo de Paris, apoiado pelos Presidentes Obama e Xi Jinping foi ratificado em 2017 pelos EUA, mas abandonado por Trump, reincorporado por Biden e agora novamente abandonado pelo Pres. Trump 2. O Brasil ratificou o Acordo no Governo Temer (2016).

Um tema essencial sobre a liberdade pressupõe limite ao poder estatal e considera (na linha liberal de Friedman) que a regulação excessiva do Estado reduz a prosperidade e a criatividade da sociedade civil.

Essa discussão conceitual para o Brasil se torna cada vez mais difícil com a realidade da predominância ideológica de direita e esquerda.

O tema da biocompetitividade é essencial ao setor privado produtor brasileiro, pois não há outra forma de competir, sem subsídio, como se observa e outros países.

Dos aspectos considerados essenciais ao Brasil, o multilateralismo estaria morto; o Acordo de Paris (completou 10 anos) segura com ou sem os EUA, talvez de forma mais lenta pelas enormes dificuldades financeiras de viabilizá-lo na velocidade necessária às metas estabelecidas; já a transição energética, onde o Brasil é o grande protagonista (50% da sua matriz energética é renovável; 90% da sua matriz elétrica é renovável), deverá sofrer a pressão de manutenção dos combustíveis fósseis e a adição, à crescente energia necessária, dos combustíveis renováveis.

O setor sucroenergético é chave, juntamente com o de óleos vegetais (biodiesel) e a oferta de etanol de milho e outros cereais, para fortalecer o mercado interno e as ações no mercado externo no sentido de tornar os produtos energéticos da biomassa como commodities, através de ações proativas púbico-privadas.

UDOP deve desempenhar o seu papel nessas ações, apoiando-as e buscando a melhoria constante da competitividade setorial canavieira e de sua integração com outras cadeias bioenergéticas.

overno Trump veio o bloqueio das nomeações de árbitros (renovações) e a paralização do Órgão de Apelação da OMC.

O Acordo de Paris, apoiado pelos Presidentes Obama e Xi Jinping foi ratificado em 2017 pelos EUA, mas abandonado por Trump, reincorporado por Biden e agora novamente abandonado pelo Pres. Trump 2. O Brasil ratificou o Acordo no Governo Temer (2016).

Um tema essencial sobre a liberdade pressupõe limite ao poder estatal e considera (na linha liberal de Friedman) que a regulação excessiva do Estado reduz a prosperidade e a criatividade da sociedade civil.

Essa discussão conceitual para o Brasil se torna cada vez mais difícil com a realidade da predominância ideológica de direita e esquerda.

O tema da biocompetitividade é essencial ao setor privado produtor brasileiro, pois não há outra forma de competir, sem subsídio, como se observa e outros países.

Dos aspectos considerados essenciais ao Brasil, o multilateralismo estaria morto; o Acordo de Paris (completou 10 anos) segura com ou sem os EUA, talvez de forma mais lenta pelas enormes dificuldades financeiras de viabilizá-lo na velocidade necessária às metas estabelecidas; já a transição energética, onde o Brasil é o grande protagonista (50% da sua matriz energética é renovável; 90% da sua matriz elétrica é renovável), deverá sofrer a pressão de manutenção dos combustíveis fósseis e a adição, à crescente energia necessária, dos combustíveis renováveis.

O setor sucroenergético é chave, juntamente com o de óleos vegetais (biodiesel) e a oferta de etanol de milho e outros cereais, para fortalecer o mercado interno e as ações no mercado externo no sentido de tornar os produtos energéticos da biomassa como commodities, através de ações proativas púbico-privadas.

UDOP deve desempenhar o seu papel nessas ações, apoiando-as e buscando a melhoria constante da competitividade setorial canavieira e de sua integração com outras cadeias bioenergéticas.

Fonte: Udop