Na Usina Zambianco, carinho redobrado com a cana-planta
06-12-2016

Uma das técnicas utilizadas em 100% dos canaviais da Usina é o PPI (Pré-Plantio Incorporado), de 60 a 30 dias antes do plantio

Na Usina Zambianco Açúcar e Álcool, localizada no município paulista de Tiete, os trabalhos de aplicação de herbicidas estão a todo o vapor. O gerente agrícola da Unidade, Edmar Casarin Zambianco, explica que, como 72% da cana da Empresa vêm de fornecedores, a moagem da cana própria fica restrita as pontas da safra, fazendo com que a aplicação de fitossanitários também ocorra em função desse planejamento.

“A maioria das minhas aplicações de herbicida são realizadas no período úmido, pois começo aplicando em outubro e estendo até o meio de janeiro, pois, caso contrário, não terei tempo hábil para a operação.”

Zambianco conta que uma das maiores dificuldades desse período é em relação ao timing de aplicação. “No começo do ano, a soca demora mais para rebrotar, dessa forma, tenho mais tempo para trabalhar em pré-emergência. Já no final do ano, é o contrário, sendo que tanto a cultura quanto as plantas daninhas surgem com mais incidência, fazendo com que a janela seja bem mais curta.”

Uma das técnicas utilizadas em 100% dos canaviais da Usina é o PPI (Pré-Plantio Incorporado), de 60 a 30 dias antes do plantio, com o objetivo de atenuar a pressão do banco de sementes. Para isso, Zambianco conta que utiliza o Premerlin, da Adama, em 100% dessas aplicações. “A maior preocupação nossa é com a instalação do canavial, pois é isso que irá segurar a produtividade dos cortes subsequentes. Nesse cenário, o uso do herbicida da Adama apresentou, e ainda vem apresentando, excelentes resultados.”

Zambianco relata que as principais plantas daninhas presentes nos canaviais da Usina são a Grama-Seda, as Cordas-de-viola e a Mamona. Porém, de algum tempo para cá, a principal fonte de dor de cabeça tem sido o Falso-massambará (Sorghum halepense). “Estamos enfrentando altas infestações dessa erva, sendo que o controle, seja em pré ou pós-emergência, é muito difícil, pois não é qualquer produto que o controla com a eficácia necessária.”

O gerente agrícola afirma que, recentemente, foram separadas várias áreas de testes a fim de descobrir o herbicida que melhor controlaria o Falso-massambará. No final, a associação dos herbicidas Premerlin e Jump, da Adama, se mostrou a melhor opção. “O resultado foi bastante favorável, sendo que essa dupla controlou cerca de 90% da infestação da área testada.”

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