Na “guerra” contras as impurezas minerais e vegetais, a Guarani criou comitê de qualidade em cada unidade
24-11-2016

Embora esteja em linha com uma produção mais sustentável, a utilização da colheita mecanizada – em substituição da colheita manual, após queima – impôs ao setor vários desafios. 

Uma das consequências que mais exigem atenção por parte de produtores e usinas é o crescimento do índice de impurezas minerais e vegetais que vão do campo, com a cana, para a indústria.
Jacyr Costa Filho, Diretor Região Brasil da Tereos, lembra que as impurezas minerais acarretam maior desgaste de equipamentos na indústria, sobretudo no setor de extração, tratamento de caldo e caldeiras. As impurezas vegetais também representam um problema, pois afetam a capacidade de extração do açúcar na indústria, provocam buchas na esteira de cana, impacta na umidade do bagaço, consequentemente diminuindo o poder calorífico do material, além de elevar os custos com tratamento do caldo. Isto porque as folhas da cana possuem substâncias que agregam cor ao caldo, e durante o processo industrial para fabricar açúcar branco, se gasta mais insumos com o objetivo de reduzir a cor.
Para contornar as consequências geradas pelas indesejadas impurezas, a Guarani criou um comitê de qualidade da matéria-prima em cada unidade do grupo, onde os problemas de impureza são tratados e ações são tomadas diariamente.

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