Não basta inverter a ordem da colheita. Planejamento é essencial para adotar o Terceiro Eixo
02-02-2018

De acordo com o consultor associado da Canaplan, Nilceu Piffer Cardozo, o Terceiro Eixo é uma prática que vem ganhando corpo no setor canavieiro nacional, em especial nas duas últimas safras. Porém, ele alerta aos interessados: não basta inverter toda a colheita de uma hora para outra. É necessário muito planejamento antes de colocar o sistema em prática. “A transição do atual método de colheita para o Terceiro Eixo deve ser feita aos poucos. No início, pode ocorrer de a frente de colheita ter que voltar para uma área já colhida. Ou ter que sacrificar um canavial, colhendo-o mais novo do que deveria.” Os benefícios, segundo ele, virão a longo prazo.

Fazer um correto manejo das variedades também é essencial para o pleno funcionamento da Matriz do Terceiro Eixo. Cardozo explica que, a princípio, todos os programas de melhoramento genético foram feitos imaginando que haveriam variedades mais adequadas para serem colhidas no começo, meio e fim de safra. Com esse novo conceito, isso deixa de existir. “Mas é claro que existem limites. Você pode acabar, por exemplo, colhendo um material precoce mais tarde do que o recomendado, o que pode ser um problema em ano de florescimento. Existe solução para isso, como o uso de inibidores, mas é mais um ponto para a usina ficar atenta.”

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