“Não dá para conceber uma área de manutenção de usina sem setor de PCM forte e bem capacitado”
16-05-2016

Cada vez mais, os profissionais do setor sucroenergético entendem que custo depende da mecanização e, principalmente, da manutenção. Essa é a opinião do consultor Luis Antonio Bellini, membro do Gmec (Grupo de Motomecanização do Setor Sucroenergético). “Se fala que de 60% a 70% dos custos na produção da matéria-prima estão envolvidos com mecnaizaão e manutenção.”

Segundo ele, os profissionais da manutenção está sendo cada vez mais exigidos. “Está sendo cada vez mais necessário fazer certo já da primeira vez e medir, mensurar isso.”
A área está buscando novas tecnologias, utilizar indicadores. ”Prova disso é o desenvolvimento de áreas de desenvolvimento de PCM (Planejamento e Controle de Manutenção) nas empresas”, diz Bellini.
Trata-se de uma área que advém da indústria, que se refere a planejamento e controle de manutenção. “Seria o cérebro da manutenção.”
É uma área que tem ganhado muito espaço e que fica diretamente ligada ao gerente de manutenção ou ao supervisor de manutenção. “É ali em que se faz todo planejamento. Tiramos um pouco da parte operacional, a responsabilidade de determinar o ponto de parada do equipamento para uma preventiva, reforma, minirreforma. É a área de planejamento que dá esse suporte. Ela possui todos os números e apontamos na mão, que são compilados, organizados e depois utilizados no planejamento, no controle e na análise de custos.”
“Em uma usina, não dá para conceber hoje uma área de manutenção sem setor de PCM forte e bem capacitado”, frisa Bellini.
De acordo com ele, uma área de PCM bem estruturada libera mais os técnicos das demais oficinas para cuidarem mais especificamente das coisas do dia a dia, da parte técnica, dos compromissos de cronograma de entrega, turno de trabalho, ficando uma engenharia exclusivamente dedicada para isso. “Normalmente as áreas de PCM são formadas por pessoas no mínimo do nível de engenharia.”
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