Ninfas da cigarrinha se alimentam das raízes da cana e os adultos das folhas. Produto inovador controla a praga em todas as suas fases
11-07-2022

A cigarrinha pode provocar reduções de produtividade que variam de 25% a 60% na cana-soca, e chegam a 11% na cana planta. Mas agora o setor pode contar com MAXSAN, inseticida da IHARA para cana-de-açúcar com tecnologia inédita no Brasil

O manejo da cigarrinha na cana é fundamental para evitar perdas de produtividade, já que essa praga afeta o potencial do canavial em todas as suas fases. A incidência da cigarrinha-da-raiz (Mahanarva fimbriolata) aumentou a partir da adoção da colheita da cana crua, no final da década de 1990, e sua incidência evolui om o crescimento da mecanização, que deixa uma palhada espessa sobre o solo.

Atualmente, a cigarrinha figura como a segunda principal praga dos canaviais, só perde para a broca. Presente em diversas regiões, a cigarrinha apresenta elevadas populações no Centro-Sul e em alguns Estados do Nordeste do País. Essa praga gera perdas consideráveis em áreas de cana crua, tanto na produtividade agrícola, como na redução de açúcar ao sugarem a seiva e injetarem toxinas, ocasionando desordem fisiológica. Essas injúrias provocam a morte de perfilhos, encurtamento, rachadura, brotações laterais e murchamento dos colmos, que provocam redução na quantidade e qualidade do açúcar recuperável e aumento no teor de fibras. Essas perdas podem provocar reduções de produtividade que variam de 25% a 60% na cana-soca, e chegam a 11% na cana planta.

A infestação das cigarrinhas ocorre no período chuvoso e seu ciclo se fecha entre 45 a 60 dias. As ninfas se alimentam das raízes e os adultos das folhas, para se alimentar injetam substâncias que são tóxicas à planta, por isso as folhas começam a amarelecer, em seguida secam e o perfilho todo pode morrer e o colmo todo pode morrer. A palha que fica no solo favorece bastante o aumento da população de cigarrinha porque o solo fica mais úmido.

Após o pico de infestação, a fêmea quando acasalada coloca os ovos no solo, perto das plantas, desses ovos em 15 dias nasce uma ninfa que já se dirige às raízes, começam a sugar, produzindo uma espuma que é para a sua proteção. Sugam por cerca de 40 dias até se transformar em adultos.

Algumas variedades são muito suscetíveis à cigarrinha e sofrem uma queda bastante grande. Essa praga além de reduzir o volume de colmos, reduz a quantidade de açúcar. No entanto, a presença da cigarrinha nos canaviais não se resume ao ciclo atual, reflete no próximo. Quando a população está no pico, geralmente em janeiro e fevereiro, grande parte dos ovos colocados são diapalsicos, ficam no solo por cinco, seis meses e só vão nascer no próximo período de chuvas.

Para o controle eficiente da cigarrinha é preciso considerar a suscetibilidade da variedade, e o tamanho da planta no momento do ataque da cigarrinha. Como o porte da planta está relacionado à época em que ela foi colhida, normalmente inicia-se o manejo, ou seja, o levantamento e o controle, pelas áreas com variedades mais suscetíveis e colhidas muito no final da safra, deixando para o final da colheita as áreas com canaviais mais tolerantes colhidas no começo da safra.

Embora o setor tenha tentado utilizar ferramentas biológicas de controle, quando aumentou a incidência da cigarrinha no início dos anos 2000, os inseticidas químicos se tornaram a ferramenta mais utilizada. Um ponto importante no controle químico da cigarrinha é, quando há produtos com dois modos de ação, a possibilidade de serem selecionados indivíduos resistentes no campo reduz bastante. Quando uma dessas moléculas tem efeito sobre os ovos, isso também é importante, porque podem diminuir a população não só para o ciclo atual como para o seguinte.

É o que ocorre com o MAXSAN, tecnologia inédita no Brasil, desenvolvido pela IHARA, o único produto que controla todas as fases da cigarrinha, oferece maior efeito de choque e maior residual.

MAXSAN é o inseticida da IHARA para cana-de-açúcar com tecnologia inédita no Brasil. Ele age por contato com as folhas e por ingestão, sendo altamente eficiente no controle das pragas que ameaçam a produtividade.

Esta solução da IHARA controla a cigarrinha das raízes com poder de outro mundo, possibilitando a melhora dos índices de TCH (Toneladas de Colmos por Hectare) e TAH (Toneladas de Açúcar por Hectare) do canavial. 

 Com efeito de choque e residual, MAXSAN é o único produto da atualidade que controla todas as fases da cigarrinha da cana, levando o máximo de proteção à sua produção. 

COM MAXSAN OCORRE O CONTROLE EM TODAS AS FASES DE DESENVOLVIMENTO DA CIGARRINHA

O hábito alimentar dessa praga – que na fase de ninfa suga as raízes da planta - permite a entrada de patógenos que podem comprometer ainda mais a produtividade e a qualidade da cana em campo. Dependendo da região onde ocorre essa praga, geralmente acontecem três ciclos reprodutivos no período chuvoso. Começando, em anos normais de incidência de chuvas, em setembro ou outubro, indo até março e abril, quando se finda o ciclo biológico dessa praga e as fêmeas colocam ovos que entram em diapausa e vão sobreviver nos períodos secos e frios.

O controle da cigarrinha, recomendam os especialistas, deve ser realizado no início do período chuvoso. Antes das chuvas chegarem é preciso remover a palha do solo para quebrar o ciclo da praga já na primeira geração. O controle químico é um dos principais manejos para controle de cigarrinha para cana-de-açúcar. Porém, consultores salientam que pode ser prejudicado em virtude da baixa tecnologia de aplicação envolvendo o foco do jato atingindo essas ninfas, bem como a negligência no volume de calda e, principalmente, a palha que cobre o solo, por isso é necessária sua remoção antes da aplicação do inseticida.

A importância de moléculas inovadoras para o controle da cigarrinha é enaltecida por especialistas na área, que destacam como exemplo o MAXSAN, da IHARA. O produto tem sido exaustivamente trabalhado por pesquisadores e consultorias no sentido de buscar mais informações sobre a eficácia da junção entre seus princípios ativos.

Tanto os estudos realizados, como o uso comercial do produto nos canaviais compravam que MAXSAN controla a cigarrinha em todas as fases de seu desenvolvimento. Isso é inovador e muito importante, pois novas tecnologias para o controle da praga possibilitam aos produtores e usinas rotacionarem os ingredientes ativos no campo reduzindo a possibilidade de aparecer populações resistentes aos inseticidas.

Fonte: CanaOnline