Noruega promete banir automóveis a gasolina até 2025, já o Brasil pode liberar veículos leves a diesel
14-06-2016

A Noruega é o maior produtor de petróleoda Europa e o Brasil o segundo maior produtor de etanol

Dentro de uma década, a Noruega promete ser uma das nações com o ar mais puro do planeta. Segundo a imprensa local, o parlamento nacional trabalha em uma medida para que, até 2025, automóveis à gasolina sejam banidos e tenham a venda proibida.

Parlamentares de ambos os espectros políticos chegaram a um acordo para que apenas carros não-poluentes circulem nos próximos anos na nação. A circulação e venda de veículos movidos com o combustível deve ser concluída nos próximos 10 anos, de acordo com o parlamento nacional.
A Noruega, que é o maior produtor de petróleo da Europa, e o 14º do mundo, produziu 3,93 milhões de barris de óleo equivalente por dia no ano passado, um aumento de 5,4% sobre 2014.

Recentemente, a capital dinamarquesa anunciouo banimento de novos investimentos em combustíveis fósseis. O conselho municipal de Copenhague concordou em alienar as participações destinadas a este tipo de energia, que somavam 920 milhões de euros.
A decisão segue uma medida já aplicada em outras cidades europeias comprometidas com políticas de baixa emissão de carbono e foi comemorada por organizações ambientais. “A decisão de Copenhague mostra que a indústria de combustíveis fósseis está perdendo rapidamente a sua aceitação social e, consequentemente, a sua influência política”, comentou Melanie Mattauch, Coordenadora Europeia de Comunicação do movimento 350.org, em declaração ao site CitiesToday.

A medida adotada por Copenhague proíbe investimentos em empresas que ganham mais de 5% de sua receita a partir de carvão, petróleo e gás. Além das empresas que trabalham diretamente com a produção deste tipo de energia, a decisão afeta também as companhias que fornecem equipamentos e serviços para a indústria de combustível fóssil.

A capital foi o terceiro município dinamarquês a aderir a essa política, seguindo Roskilde e Frederica. Na Europa, outras grandes cidades já haviam adotado o modelo, entre elas: Paris, Oslo e Newcastle. Outras capitais, como Berlim, Amsterdã e Estocolmo, também estudam aplicar a mesma medida.

“As cidades que proíbem os investimentos em carvão, petróleo e gás assumem uma posição importante contra uma indústria cujo modelo de negócios é incompatível com um clima seguro”, comentou Melanie. Ela ainda conclui a opinião dizendo que esta nova política permite que as cidades invistam em melhorias para a comunidade e para o clima, como novas estruturas e projetos destinados às energias renováveis.

Enquanto isso, no Brasil, país que desenvolveu desde 1975 o maio programa de combustível renovável do mundo, com o etanol de cana-de-açúcar, esta semana será votada Projeto de Lei 1.013/2011, que libera a fabricação e a venda de carros de passeio a diesel no Brasil.
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