O embaixador de Rio das Pedras
04-04-2016

Diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues é uma das principais lideranças nacionais da agroindústria sucroenergética

Clivonei Roberto

Nos anos de 1950 e 60, não existiam muitas opções de diversão, ainda mais nas cidades pequenas. Por isso, em Rio das Pedras, na região de Piracicaba, o que mais se via era a garotada correr atrás da bola nos campinhos de futebol. Estar com os amigos e bater uma bolinha estavam entre os passatempos preferidos da infância do pequeno Padua, aquele mesmo que hoje é uma das principais lideranças nacionais do setor sucroenergético. Se quer conversar sobre conjuntura, saber de números de safra, lembrar de histórias do passado, é só ligar para ele.

Antonio de Padua Rodrigues praticamente nasceu no meio dos canaviais, em um engenho de aguardente em Rio das Pedras, onde seus pais trabalhavam. Ele inclusive lembra-se das inúmeras vezes que acompanhou sua mãe no trabalho de corte de cana.

Quando tinha dez anos, seu pai decidiu tentar a vida em Piracicaba. A família foi morar ao lado da linha do trem, no centro da cidade, onde seu pai abriu o “Bar da Estação”. “Foi ali onde cresci. Em Piracicaba, fiz o grupo, o ginásio, sempre ajudando meus pais no bar.”


Mas queria o destino que ele voltasse a lidar com a cana-de-açúcar. Em 1976 foi contratado como assistente da diretoria no escritório central do Planalsucar (Programa Nacional de Melhoramento de Cana-de-açúcar), em Piracicaba, aos 24 anos de idade. Sua admissão no Planalsucar foi favorecida pela experiência que Padua já tinha adquirido na elaboração de projetos e modelos orçamentários. Ele havia trabalhado nessa área na prefeitura de Rio das Pedras, tendo inclusive feito curso em Administração de Projetos de Pesquisa pela Universidade de São Paulo (USP). “Ganhei espaço porque poucas pessoas, em 1976, conheciam sobre o que eram programas, projetos, sobre enquadramento ao novo modelo de orçamento.”

Pouco depois, em 1978, tornou-se responsável pela área financeira de todos os projetos de pesquisa contratados pelo Planalsucar dentro do Proálcool – tanto na área agrícola como na industrial.

“Naquele momento o Planalsucar acabou expandindo suas estações experimentais e quase todos os estados produtores de cana tinham estação experimental. E eu era o coordenador administrativo do programa”, relata.

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