O impacto financeiro da mosca-dos-estábulos para as usinas
14-07-2016

Embora não traga prejuízos diretos para o produtor de cana-de-açúcar, as moscas-dos-estábulos precisam ser controladas como outras pragas que atingem o canavial. É o que destacou ontem, 13 de julho, a pesquisadora Taciany F. Dominghetti, da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e pesquisadora da Embrapa Gado de Corte, durante o 12º Insectshow, em Ribeirão Preto. 

Se por um lado esta praga não afeta a produtividade da lavoura, já está nítido que traz vários ônus para a usina e para o produtor. No evento, ela citou alguns deles:
- Investimentos onerosos e de difícil gestão;
- Conflitos com a sociedade (notadamente com os pecuaristas);
- Problemas sociais e indenizatórios;
- Dificuldades na obtenção de licença ambiental;
- Interrupção das atividades (há registro de protestos que paralisaram o funcionamento de usina).
Taciany já conhece unidades sucroenergéticas que têm desembolsado recursos financeiros consideráveis na tentativa de controlar a praga. No Mato Grosso do Sul, por exemplo, ela cita uma usina que investe cerca de R$ 500 mil/ano para minimizar o problema. Já em Minas Gerais, outra empresa gastou mais de R$ 1 milhão contra a mosca-dos-estábulos.
E quanto mais a usina demorar para agir diante do problema, mais terá de gastar futuramente. No entanto, Taciany recomenda que as empresas busquem orientação técnica adequada e conhecimentos atuais para tomar quaisquer providências. Caso contrário o problema poderá aumentar.

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