O potencial de geração de bioeletricidade na Paraíba
15-07-2015

Na Paraíba, três empresas estão inscritas como termoelétricas (Japungu, Miriri e Giasa), mas têm preferido destinar energia para irrigar os canaviais. Somente a Giasa é conectada ao Sistema Elétrico Nacional.
“Mas com preço próximo a R$ 300 o MWh, a geração de energia passaria a ser atrativa para as usinas do estado, que hoje destinam o que sobra do bagaço para outras finalidades, como ração animal”, relata Edmundo Barbosa, presidente do Sindálcool-PB.

Segundo ele, para as usinas paraibanas o retrofit poderia ser um bom negócio, até porque a energia comercializada garantiria um faturamento de longo prazo. Mas para vender energia, tem que ter preço remunerador, e para investir em retrofit precisamos de financiamentos adequados.

“Enquanto não são adotadas políticas que permitam esse investimento, é o país o grande perdedor. Apenas considerando as usinas da Paraíba, com retrofit e maior uso da palha, chegaríamos a 315 MW médios, supondo que cada empresa consiga retrofitar, com a atualização tecnológica necessária e maior eficiência energética. Hoje, as sete usinas da Paraíba produzem 50 MW, que são para uso interno das unidades”, conclui.

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