O potencial do Brasil para a produção de etanol 2 G
09-10-2014

O Brasil tem potencial de aumentar em 50% a produção de etanol apenas com uso de palha e bagaço, sem necessidade de ampliação de canaviais. A GranBio desenvolveu um sistema de coleta, armazenamento e processamento de palha equivalente a 400 mil toneladas por ano para a Bioflex 1, o que o coloca entre os maiores e mais competitivos do mundo. Esse etanol ainda tem custo superior ao tradicional, mas a Granbioespera torná-lo 20% mais barato do que o álcool de primeira geração quando a usina estiver em plena capacidade.No início de 2015, a unidade estará operando com 70% da carga total, segundo Bernardo Gradin. Em plena capacidade, serão produzidos 82 milhões de litros de etanol celulósico por ano, volume que poderá ser ampliado para 100 milhões de litros anuais.A unidade funcionará 11 meses por ano

Num primeiro momento, a produção será totalmente voltada ao mercado interno. "Não esperamos exportar nos primeiros quatro a seis meses de produção por uma questão de volume", dizo presidente da GranBio, Bernardo Gradin. Os embarques devem ser feitos com pelo menos 10 bilhões de litros. Por isso, a empresa precisa de escala. O presidente da Granbio prevê que seja possível realizar as primeiras exportações no segundo trimestre de 2015. A proposta é destinar50% para o mercado interno e50% à exportação. O que dependerá das condições de mercado.
O principal alvo no exterior é a Califórnia, onde o etanol de segunda geração da empresa é considerado o mais limpo do mundo em escala comercial e, portanto, deve receber um prêmio por isso.
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