O potencial produtivo das variedades de cana e até onde elas podem ajudar o setor a recuperar a produtividade
30-09-2016

Estas duas questões nortearam os dois dias do 10º Grande Encontro Sobre Variedades de Cana-de-açúcar, organizado pelo Grupo IDEA. Nos dias 28 e 29 de setembro, mais de 500 participantes acompanharam palestras dos maiores especialistas do país em variedades de cana-de-açúcar, no Centro de Convenções de Ribeirão Preto.

Segundo Dib Nunes, diretor do Grupo IDEA, o seminário proporcionou um desfile de informações de alta importância para o setor, que depende exclusivamente de variedades de cana.
“Hoje temos três instituições que liberam variedades todos os anos, mas muitas usinas falam que não dispõem de boas variedades. Mas não é correto dizer isso. Na verdade, há variedades sim. E de alto potencial, adaptadas, ricas, produtivas”, pontua.
Mas por que os novos materiais, que são lançados anualmente, são colocados em dúvida e, ao mesmo tempo, a produtividade dos canaviais continua baixa? Por que essas novas variedades ainda não estão apresentando boas produtividades?
Para Dib Nunes, o evento destacou que se as variedades não forem substituídas rapidamente, por materiais novos e mais produtivos, o setor deverá amargar um longo período de baixa produtividade. Um dos principais motivos é a pressão incrível que a mecanização impõe aos canaviais, entre outros fatores.
O setor ainda está se adaptando ao plantio e à colheita mecanizados. “Poucas usinas estão fazendo trabalho bom nessas áreas, com redução de velocidade, preparo da área para colheita. Mas quem avançou, já colhe bons resultados.”
O Encontro deixou claro que as novas variedades só irão melhorar seus desempenhos se usinas e produtores fizerem sua parte. “Se dermos a elas condições de produzirem. Aí vão mostrar todo o potencial produtivo.”


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