O que é bom para o país
13-11-2014

Dizem que a principal diferença entre o proprietário e o empresário, é que o proprietário faz o que é bom para ele, e o empresário faz o que é bom para a empresa. Esse posicionamento, muitas vezes é a razão da derrocada ou do sucesso.

Governar um país é o mesmo que governar uma grande empresa, nos dois casos, o gestor precisa agir como empresário. Mas, com raríssimas exceções, não é o que acontece, principalmente nas gestões públicas. Os governantes se posicionam como proprietários da cidade, estado ou país. Agem como se tudo e todos fossem seus. Impõem sua vontade, sem se importarem se é viável e justa.

Deixam-se levar por antagonismos e retaliações contra aqueles que não concordam com suas decisões. E pelo simples fato de não gostarem de alguém, algo ou segmento, rompem as regras do jogo, mesmo que isso prejudique o país.
É que o governante proprietário, age como criança mimada, se sente o dono da bola e, se não seguirem suas regras do jogo, toma a bola, coloca-a embaixo do braço e anuncia: “não jogo mais.”

O governante proprietário abala mercados, desestimula investidores, tira a tranquilidade dos que trabalham e cria um clima de tensão.

É o que a presidente Dilma tem feito com o setor sucroenergético. Por não gostar dos usineiros, deu-lhes cartão vermelho. Durante a campanha presidencial, ao ser questionada por Marina Silva e Aécio Neves sobre o descaso com o etanol, ficou sem argumentos, e mudou de assunto.

Agora reeleita, torcemos para que Dilma se torne uma governante empresária. Que reconheça os benefícios da cana, recoloque a bola em campo e deixe o jogo ser jogado.

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