O que precisa para o setor depender menos do açúcar
01-04-2016

Bom seria ter uma priorização do etanol e da bioenergia de cana na matriz energética

Ao analisar todos os fundamentos e cenários do setor, o economista Marco Antonio Conejero, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), acredita na recuperação do setor no curto prazo, mas a atividade ainda carece de uma perspectiva de longo prazo. “Bom seria ter uma priorização do etanol e da bioenergia de cana na matriz energética, reduzindo nossa vulnerabilidade à cotação do açúcar no mercado internacional e à estratégia de recuperação da Petrobras.”

Para ele, a retomada de curto prazo está centrada em dois fatores fundamentais:
1) Recuperação de preços, sobretudo do açúcar (crescimento de 36% na safra passada);
2) Desvalorização do real frente ao dólar (queda de 48%).

“A desvalorização também contribui para que o açúcar brasileiro recupere a sua competitividade frente aos demais países concorrentes. Dados da Datagro revelam que enquanto o custo médio de fabricação de açúcar no Brasil gira em torno de 13 centavos de dólar por libra-peso, na Tailândia, fica em 16,5, e na Austrália, 18,1”, afirma Conejero.

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