O setor ainda está aprendendo a trabalhar com a limpeza a seco de cana
09-12-2015

O sistema de limpeza a seco é uma tecnologia que tem contribuído para melhoria da cana colhida crua, já sendo uma das principais saídas das usinas para superar os desafios dessa nova realidade, pois, além de retirar as impurezas minerais da matéria-prima, é possível aproveitar as vegetais no processo de cogeração de energia. O conceito pode ser aplicado tanto para o processamento da cana inteira (mesas alimentadoras) como picada (descarga direta). O processo, que veio para substituir efetivamente a lavagem da cana, possui eficiência de remoção de impurezas entre 40% e 70%.

Na Unidade Paraíso, do Grupo Tonon, o índice de impureza vegetal é 14%. Antônio Carlos ViesserViesser, gerente industrial das unidades Santa Cândida e Paraíso, do Grupo Tonon, explica que isso ocorre propositalmente, para que a palha possa ser separada da cana pelo sistema de limpeza a seco e utilizada visando melhorar o índice de cogeração. Atualmente, a capacidade de geração de eletricidade da unidade, localizada no município paulista de Brotas, é de 70MW.

Porém, Viesser relata que a eficiência do sistema de limpeza a seco na retirada das impurezas minerais é prejudicada nos períodos úmidos, não chegando a 50%. “Até mesmo a noite, devido à umidade em função do orvalho, o índice de impurezas minerais aumenta. Já com chuva, é desastre total.” Para ele, o setor ainda esta aprendendo a trabalhar. “Acredito que vamos nos adaptar e melhorar as operações diárias, tendo, futuramente, resultados mais satisfatórios.”

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