O setor precisa de cana
23-01-2018

Leonardo Ruiz, Luciana Paiva e Renato Anselmi

“O ano de 2018 não será fácil. A expectativa é de que nos próximos anos, esse cenário seja muito mais positivo. Mas para sobrevivermos até lá, precisamos fazer nosso trabalho bem-feito, plantar cana direito. Há tarefas fundamentais para o sucesso da produção agrícola que deixamos de lado e que acarreta na perda de produtividade”, alerta Ismael Perina Jr, aos associados da Socicana – Associação dos Produtores de Cana de Guariba – da qual é diretor, durante evento realizado pela entidade em dezembro de 2017.

Ismael lembra que na última expansão do setor, na primeira década dos anos 2000, muitos formaram canavial sem o mínimo controle. Que quase ninguém plantou cana 100% com qualidade, não se preocupou com viveiro e fez todas as tarefas conforme manda a boa e velha agronomia. Resultado: a produtividade caiu para a casa das 60 toneladas por hectare (TCH). Nos últimos anos, o setor realiza uma marcha de recuperação de produtividade, a média está em 77 TCH, ainda longe da estimada para o setor, de 85 e mais longe ainda da sonhada marca de 100 TCH, a famosa cana de três dígitos considerada fundamental para a prosperidade da atividade.

Mas o setor precisa de cana, nas últimas duas safras a produção vem registrando queda, no ciclo de 2016/17 a moagem da região Centro-Sul foi de 617 milhões de toneladas, já 2017/18 estimativas apontam que deve fechar na casa das 590 milhões e a expectativa para a safra 2018/19 é que o volume seja menor ainda, em torno de 580 milhões.

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