O setor sucroenergético refloresta são paulo
04-01-2016

O setor sucroenergético paulista tem avançado no atendimento das diretivas do Protocolo Agroambiental assinado em 2007 entre o governo de São Paulo e entidades do setor, entre elas está a recomposição de áreas verdes. A área total compromissada para a recuperação de florestas é em torno de 265 mil hectares de mata ciliar, sendo 77% em áreas de usinas e 23% em áreas de fornecedores.

Em 2013, no Estado de São Paulo, 5.180.349 hectares estiveram comprometidos com boas práticas agroambientais pelas usinas e associações de fornecedores signatárias do Protocolo. Essa área corresponde a 25,3% da área agricultável do Estado de São Paulo, de 20.504.107 hectares.

Verificou‐se que, ao longo do período analisado, houve um incremento de 1,21 milhão de hectares na área total compromissada pelas unidades agroindustriais, que incluem, além da área de cultivo de cana, as áreas ciliares, os parques industriais e as benfeitorias, representando 45% de
aumento em relação a 2007. Em relação às associações signatárias, o aumento foi de 17% a partir de 2009, ano em que seus Planos de Ação foram entregues e seus dados começaram a ser computados.

Hoje, 4,34 milhões de hectares de campos e florestas em diferentes estágios de conservação – em especial, Mata Atlântica – cobrem o correspondente a 17,5% do território paulista. Até onde se sabe, essa área verde é praticamente a mesma que os 4,39 milhões de hectares que as florestas nativas ocupavam 40 anos atrás.

Do início dos anos 1990 até 2001, houve um aumento de 120 mil hectares na área verde do estado. Portanto, um incremento de 95 mil hectares nos últimos anos é bastante plausível. E não é pouco. É como se 600 parques como o Ibirapuera, o mais conhecido da capital paulista, ou 23 matas como as que formam o Parque Nacional da Tijuca, na cidade do Rio de Janeiro, a maior floresta urbana do mundo, tivessem brotado no interior de São Paulo em menos de 10 anos.

Para que o Estado atingisse estes números, as unidades signatárias do Protocolo Agroambiental têm importante papel. Desde a assinatura do Protocolo, usinas e fornecedores de cana se comprometeram a proteger e recuperar 299.038 hectares de matas ciliares e mais de 9.300 áreas de nascentes. Destes números totais, as unidades agroindustriais assumiram recompor 233.046 hectares, e os fornecedores de cana, 65.992 hectares.

Um exemplo do esforço no atendimento ao Protocolo Agroambiental é a criação de viveiros de mudas nativas várias unidades. Esses viveiros fornecem mudas para projetos de restauração das próprias usinas, e em menor escala para parceiros agrícolas, fornecedores de cana e municípios vizinhos.

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