O setor sucroenergético sob a ótica feminina – como e onde melhorar?
10-03-2016

Inovações para enfrentar a queda de produtividade

Acredito que o setor sucroenergético, na sua parte agrícola, deve avançar em inovações e soluções tecnológicas para enfrentar a persistente queda de produtividade que vivenciamos desde o fim da década passada. A indústria da cana está inserida em um cenário de elevada competitividade e necessita urgentemente reduzir seus custos de produção. Dessa forma, aumentar a produtividade deve ser o foco da gestão das usinas. A mão de obra deve ser um item importante para se alavancar, seja com automação, seja com maior eficiência e eficácia nos processos agrícolas. Há muitos obstáculos que se interpõem, como as exigências trabalhistas e regulamentações crescentes, algumas sem quaisquer nexos, e também os paradigmas de gestores e executivos do nosso setor.

Mesmo assim, sou muito otimista da evolução que poderemos atingir num curto espaço de tempo. Justamente por isso, estou criando uma empresa, a ETA, especializada em tecnologias úteis e baratas para aumentar a eficiência no setor sucroenergético e no agronegócio em geral. Nosso primeiro lançamento, que deverá ocorrer em mais alguns meses, será um controlador eletrônico de tratores que avisará ao mesmo tempo o operador da máquina e o celular dos responsáveis no caso de quaisquer ineficiências e irregularidades que aconteçam na operação. A ideia é que os operadores participem de forma mais efetiva da gestão operacional e tenham maior disciplina, resultando em eficiência, eficácia e qualidade.

Tereza Peixoto, PhD em agronomia e diretora da ETA (Eficiência e Tecnologia para o Agronegócio)

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