O tamanho faz a diferença
08-07-2016

Transbordos de cana com caixas de cargas que saem das tradicionais medidas em torno de 10 toneladas garantem ampla gama de benefícios

Leonardo Ruiz

O surgimento dos transbordos canavieiros está ligado, diretamente, a introdução do sistema de colheita mecanizada de cana crua. No corte manual, o carregamento da cana é feito diretamente no caminhão. Quando a colheita passou a ser feita por máquinas, viu-se a necessidade de criar um intermediador entre essas duas operações. O objetivo era fazer com que os veículos rodoviários deixassem de trafegar sobre as linhas de cana, diminuindo, dessa forma, o pisoteio da soqueira e compactação do solo.

Agora, num sistema já consolidado no setor, um trator traciona de um a dois transbordos ao lado da colhedora, para que estes possam receber a matéria-prima colhida por ela. Posteriormente, quando as caçambas já estão cheias, a colhedora para sua moagem a fim de que as cargas sejam descarregadas nos caminhões, que ficam estacionados em locais estratégicos para facilitar à logística. Geralmente, enquanto ocorre essa operação, outro trator, com outro par de transbordos, já está por perto daquela colhedora, para que a colheita possa ser reiniciada.

Porém, é nesse ponto que mora um dos problemas desse sistema, já que, quando um transbordo enche, o processo de colheita deve ser parado para que ocorra o transbordamento da cana nos caminhões. Caso a logística da usina não seja muito bem pensada, a eficiência operacional do processo, que já não é alta, pode cair ainda mais.

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