O uso da taxa variável visando à correção de solo
28-08-2015

O diretor agrícola da Tecnocana, Paulo Roberto Artioli, já faz o uso da taxa variável visando à correção de solo há quatro anos. Ele conta que a alternativa veio para solucionar os problemas da empresa, que sofre com ambientes desfavoráveis, cuja maioria, cerca de 80%, são D e E. “Dessa forma, não temos homogeneidade na hora de aplicar o corretivo, sendo que a taxa variável veio para resolver essa questão”.

Segundo ele, são utilizados quadriciclos para a realização de grids de cinco hectares e de 0cm a 20cm e de 20cm a 40cm. As informações obtidas são processadas, analisadas e, posteriormente, enviadas para a máquina distribuidora, que já regula e despeja, automaticamente, os corretivos necessários para cada ponto. “Toda a coleta é feita nos anos ímpares. Já a aplicação, nos pares”.

Sobre o uso de quadriciclos, a gerente de projetos da Coopercitrus (Cooperativa de Produtores Rurais), Alessandra Barreto, explica que o equipamento retira amostras de solo sem contaminação num grid pré-determinado. “Após as análises, o produtor obtém um mapa de recomendação de correção de solo para que ele possa fazer uma aplicação direcionada”.

Artioli conta que, para ele, a economia de corretivos não é o principal benefício dessa tecnologia. “A taxa variável não me fará economizar mais, pois, às vezes, jogo a mesma quantidade no talhão. A diferença é que jogarei no lugar certo, proporcionando, assim, uma melhor homogeneidade e garantindo ganhos na produtividade do canavial”. Além disso, ele explica que, na hora de reformar o canavial, o solo estará mais corrigido e num mesmo padrão.

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