Os ganhos na Usina Alta Mogiana com o aumento do teor alcoólico da fermentação
05-10-2015

Na Usina Alta Mogiana, localizada no município paulista de São Joaquim da Barra, a busca por um teor alcoólico de 10% começou em 2010, quando surgiu naturalmente no processo de fermentação da unidade a levedura denominada UAM. A maioria das usinas trabalha com teor alcoólico de 8%.

O diretor industrial da empresa, Fernando Antônio da Costa Figueiredo Vicente, afirma que através desse aumento do teor alcoólico da fermentação, a Alta Mogiana conseguiu reduzir, por litro de etanol produzido, 1,21 litros de vinhaça e 0,22 kg de vapor. “Além disso, agora contamos com um excedente de 15 mil toneladas de bagaço por safra.”

E os benefícios desses números são claros. Segundo Vicente, somente no transporte da vinhaça houve uma economia de R$ 1.000.000,00/safra, considerando um custo de R$ 5,83/m³. Com relação ao excedente de bagaço, que sozinho permite uma geração de 4320 MWH, a unidade consegue, agora, obter um lucro extra de R$ 864.000,00/safra, caso a energia seja vendida ao preço do mercado (R$ 200,00), ou de R$ 900.000,00/safra, caso a venda seja in natura (R$ 60,00/ton). “Podemos afirmar que o aumento do teor também teve parcela de contribuição para o aumento do rendimento industrial (RTC), que saiu de 88,11% para 92,84%”.

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