Padua: muita história para contar
20-04-2016

O executivo acompanhou de perto vários momentos do setor sucroenergético brasileiro

Hoje, aos 63 anos, Antonio de Padua Rodrigues, diretor técnico da UNICA, tem uma trajetória que se confunde com o processo de expansão e profissionalização do setor sucroenergético brasileiro.

Acompanhou de perto vários momentos do setor sucroenergético brasileiro. Tanto a efervescência que veio da criação do Proálcool, o surgimento do carro dedicado a etanol em 1978 e um ciclo de depreciação dos preços do petróleo que se iniciou em 1985 e estagnou a oferta de etanol no país.

Depois veio o processo de desregulamentação do setor, promovido pelo então presidente Fernando Collor. “Aquilo deu uma guinada no setor, abrindo para as exportações de açúcar, o que antes era comandado pelo governo. Ele praticamente liberou os preços do açúcar no mercado interno.” Segundo Padua, o setor voltou a crescer a partir da expansão de produção e das exportações de açúcar. O embarque de açúcar do país deu um salto, passando de 1 milhão de toneladas para cerca de 25 milhões atualmente. Apesar de que continuava estacada a produção de etanol – crescia a participação do anidro e reduzia a do hidratado.

Para Padua, o fim do IAA (Instituto do Açúcar e do Álcool) não foi traumático para o setor. “A passagem de preços administrados para uma realidade de mercado foi muito saudável. Ao se desamarrar do governo, o setor deu um salto de qualidade.” Já um importante marco para o mercado de etanol no país foi o lançamento dos carros flex, no início dos anos 2000.

De acordo com Padua, hoje o mercado do setor sucroenergético está maduro. “O que matou o setor foi a política governamental inadequada que veio depois de 2008.” Em sua opinião, as demais crises que o setor enfrentou foram “bravas”, mas sempre com perspectivas positivas. O que não se pode dizer da crise que o setor enfrentou nos últimos anos.

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