Para aperfeiçoar as operações mecanizadas em cana, a capacitação dos operadores é essencial
13-07-2015

O setor sucroenergético cobra muitas inovações dos fabricantes de máquinas, mas será que usinas e produtores de cana têm feito a lição de casa? Para Paulo Roberto Artioli, o Betão, diretor da Tecnocana e produtor de cana em Lençóis Paulista, SP, o setor precisa formar devidamente seus operadores se quer aproveitar ao máximo as inovações que as máquinas oferecem.

“Tem muita coisa que vem numa máquina, mas não estamos aproveitando. Embora eu veja que na plantadora de cana ainda há muita coisa a ser feita”, diz.
Para Mario Gandini, o Marinho, diretor agroindustrial da Usina São Martinho, também destaca a importância da formação de pessoas para uma usina. Exemplo se encontra na grande mecanização que o setor sucroenergético enfrentou nos últimos anos. O resultado foi um grande tráfego de máquinas dentro do canavial, o que exige operadores muito bem preparados para se minimizar quaisquer impactos sobre a cana-de-açúcar.
“Não podemos esquecer que, para operar nossas máquinas mais sofisticadas, com eletrônica embarcada, temos um material humano cada vez menos preparado. Afinal, a educação no país é cada vez pior. A empresa que não perceber que tem que cumprir esse papel, não vai conseguir realizar o que entende que deve ser feito. O principal investimento nosso é suprir a deficiência de educação desse pessoal”, diz Marinho.

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