Para produzir mais, José Momesso incentiva o setor a praticar o conceito de cana do 4º Eixo
10-12-2025
A prática do "terceiro eixo" na cana-de-açúcar, difundida pelo pesquisador Marcos Landell, diretor Geral do Instituto Agronômico (IAC) refere-se à matriz tridimensional, uma estratégia de manejo que organiza a colheita com base na idade da planta para otimizar a produtividade e a longevidade dos canaviais.
Esse conceito, não só cada vez mais ganha espaço no setor bioenergético, como está sendo incrementado. José Cristóvão Momesso, especialista no segmento, desenvolveu o conceito do ‘Quarto Eixo. “Que é a implantação com sistema radicular robusto com correção de solo adequada, com fósforo, cálcio, magnésio, enxofre sendo colocados em subsuperfície para que a planta consiga ter de 30% a 60% a mais em raízes acima de 50 centímetros e, com isso, produzir já um primeiro corte com média de 25 até 30% acima do que o observado hoje no setor bioenergético”, explica.
Segundo Momesso, o ‘Quarto Eixo” não é só teoria, já foi praticada nas últimas empresas por onde atuou. “É um complemento do terceiro eixo desenvolvido pelo Centro de Cana do IAC que é encabeçado pelo Marcos Landel. Trazemos isso para a implantação do canavial. O setor patina na produtividade e a longevidade média de canavial, que depende muito da produtividade do primeiro corte. Então é fundamental a implantação bem-feita, essa fundação de lavoura feita com relação ao preparo, à qualidade de muda e aos corretivos para que realmente as raízes se formem e sustente essa cultura por mais longo tempo possível.”
“O preparo de solo canterizado é a grande mudança que precisa acontecer para obtermos canaviais com raízes muito mais exuberantes. Para conseguirmos isso, é necessário cumprir mais de 54 protocolos”, salienta Momesso. Mais informações podem ser conferidas no site www.canaex.com.br , lá tem um link exclusivo sobre o “Quarto Eixo”.
Mas confira mais informações no vídeo:

