Para São Martinho, a cogeração é aspecto fundamental na retomada de investimentos
30-01-2015

Grupo recebeu o Selo Energia Verde da Unica e da CCEE nesta semana


Todas as quatro unidades do Grupo São Martinho receberam, esta semana, o Selo Energia Verde, que certifica que as usinas produzem energia limpa e renovável seguindo rigorosos conceitos de sustentabilidade. O certificado, desenvolvido pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), em um acordo de cooperação com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), representa a entrada em vigor do Programa de Certificação da Bioeletricidade, que permitirá a troca de informações entre Unica e CCEE, como a confirmação sobre a origem contratual da energia comercializada pelas usinas movidas a biomassa de cana no mercado livre de energia.

Segundo o diretor comercial e de logística do Grupo São Martinho, Helder Gosling, o Selo age como um importante canal de comunicação à sociedade e ao mercado, que mostra como a empresa possui o compromisso de buscar a melhoria nos processos produtíveis, visando à eficiência energética. “Além disto, essa certificação é um diferencial competitivo para aqueles consumidores (compradores) que têm metas de sustentabilidade”.

Para obtenção do selo, as usinas do Grupo tiveram que atender aos requisitos de produtividade (eficiência energética), sustentabilidade e estarem adimplentes junto às instituições reguladoras. “Cada vez mais, as empresas estão incorporando a sustentabilidade no ambiente de negócio. E isto deverá refletir também na hora de escolher seus fornecedores. Desta forma, o selo verde poderá ser fator de diferenciação e decisão na hora da compra”, afirma Gosling.

Cogeração

Atualmente, o bagaço, resíduo do processo da moagem da cana, é integralmente reaproveitado na empresa. A energia elétrica proporcionada por sua queima alimenta as usinas e ainda é vendida, evitando, dessa forma, a utilização de combustíveis fósseis. Todas as usinas da companhia são autossuficientes em energia, sendo que, de um total de quatro unidades, três são exportadoras.

Para o diretor comercial do Grupo, a cogeração contribui na diversificação e possiblidade de arbitragem entre produtos, sendo, portanto, uma receita muito importante para qualquer grupo do setor sucroenergético. “Apenas 25% das usinas das regiões Sudeste e Centro-Oeste (aproximadamente 100 unidades) contam com receitas provenientes de cogeração. Ainda temos um caminho longo para retomada de investimentos no setor que passa pela clareza na política energética como um todo e não somente na área de energia. Mas, com certeza, a cogeração é aspecto diferenciador e fundamental na retomada de investimentos”, finaliza Gosling.

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