PE: Setor sucroalcooleiro ganha mais espaço com Câmara Setorial
11-12-2019

Renato Cunha, presidente do Sindaçúcar-PE e da Câmara Setorial Sucroalcooleira. Foto: Ed Machado/Folha de Pernambuco
Renato Cunha, presidente do Sindaçúcar-PE e da Câmara Setorial Sucroalcooleira. Foto: Ed Machado/Folha de Pernambuco

A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Setor Sucroalcooleiro foi reinstalada nesta segunda-feira (9) na AD Diper para incrementar o ambiente de negócios

Por: Folha de Pernambuco

As discussões em torno das melhorias e da eficiência do setor sucroalcooleiro terão espaços ainda mais importantes. É que nesta segunda-feira (9) foi reinstalada a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Setor Sucroalcooleiro, na Agência de Desenvolvimento de Pernambuco (AD Diper). A Câmara vai funcionar com a participação de diversas entidades do segmento e do governo para criar agendas e buscar pesquisas sobre a cana-de-açúcar e seus produtos.

Durante o evento de reinstalação, foram definidos os nomes dos órgãos que irão ocupar as presidências da Câmara. Na presidência, foi escolhido o Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar-PE), no nome de Renato Cunha; na vice-presidência foi escolhido o Sindicato dos Cultivadores de Cana do Estado de Pernambuco (Sindicape), no nome de Gerson Carneiro Leão; e, na secretaria-executiva estará a AD Diper.

Segundo Renato Cunha, essa será uma oportunidade de incrementar o ambiente de negócios dentro da cadeia produtiva da cana. “Nós entendemos que é um movimento bastante promissor. Além do mais, teremos a oportunidade de um convívio com o governo do Estado, que vai ficar opinando, tendo uma participação com vistas a melhor modular as políticas públicas que possam surgir nesse ambiente de negócios”, destacou Cunha.
Inicialmente, a câmara contará com reuniões a cada dois meses. “Vamos discutir ações para reduzir os gargalos, melhorar o ambiente de negócios e tornar as atividades mais eficientes”, disse Roberto Abreu e Lima.

O momento contou ainda com uma palestra sobre “Florestas energéticas”, guiada pelo engenheiro Luiz Otávio Koblitz, para mostrar o aspecto de pesquisa na busca por inovação no setor. “É um tema transversal de muita relevância para a cadeia produtiva da cana, onde se pode potencializar não só a produção de açúcar e etanol e da própria biomassa, mas o incremento da produção de eucaliptos nas áreas que não estão no momento sendo utilizadas para cana, já que tem uma menor rentabilidade. Na nossa opinião, é fazer mais com menos e procurar uma diversificação sem perder o foco no negócio principal”, explicou Renato Cunha.