Perdas com raquitismo da soqueira podem chegar a 30%
04-03-2015

Estudos apontam que, ao longo dos últimos anos, o raquitismo das soqueiras causou quebra de produtividade de até 41% na África do Sul, de 12% a 37% na Austrália, de 9% a 33% nos Estados Unidos e de 50% na Índia. Considerando esses números, é fácil afirmar que o Brasil também deve sofrer sua parcela de danos. Embora não existam trabalhos científicos que mensurem a quebra de produtividade no país, pesquisadores apontam que as perdas podem chegar a 30% em TCH. 

Outro agravante da doença é relacionado ao aumento do custo de produção da cana, devido à necessidade de se realizar reformas antecipadas no canavial, já que os danos aumentam em função do número de cortes, justificando o nome raquitismo das soqueiras para a doença.
Alfredo SeiitiUrashima, responsável pelo LAGEM - Laboratório de Genética Molecular (LAGEM), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), ressalta que o problema é bem maior do que muitos imaginam, principalmente pelo fato de não haver no mercado variedades resistentes a doença. “Além disso, nem todas as usinas e produtores independentes fazem análises dos materiais a serem empregados como matrizes para produção de mudas. Com isso, a mecanização, adotada largamente nos canaviais do Centro Sul do Brasil, dissemina eficientemente a bactéria a partir de um único tolete doente presente no campo”.
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