Pesquisas da Ridesa avançam na direção de cana tolerantes à seca e aceleração de lançamentos
Aconteceu nesta quarta-feira, 22, em Ribeirão Preto – SP, um evento realizado pela Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético (Ridesa), para apresentação de 18 variedades de cana recém-lançadas.
O desenvolvimento de pesquisas, inclusive em parceria com outras entidades, é determinante para a Ridesa. Monalisa Sampaio Carneiro, pesquisadora e professora da UFSCar, uma das 10 universidades que compõem a Ridesa e presidente do comitê da International Sugar Cane Society Technologies (ISSCT), destaca as pesquisadas realizadas em colaboração com outros pesquisadores.
“Para nós da Ridesa, ciência, tecnologia e inovação são o que mais importam para que a cana-de-açúcar se mantenha e contribua para essa matriz energética tão importante. Nos alegramos em fazer colaborações com diferentes grupos no estado de São Paulo e fora deles. E aqui eu tenho dois colegas que trabalhamos juntos, a professora Glaucia Souza, do Ikeda USP, e o professor Rafael Vasconcelos, que é do Instituto de Biologia da Unicamp”, apresenta Monalisa.
A professora Glaucia conta que a parceria com a Ridesa, já acontece há mais de duas décadas e funcionando muito bem. “Criou-se uma grande rede de pesquisa buscando identificar mecanismos associados à tolerância seca e genes associados à tolerância seca. Hoje em dia, a seca é uma realidade, teremos de lidar com ela. Temos genes candidatos já testados e que respondem bem à tolerância seca. As pesquisas progridem bem”, adianta a pesquisadora.
Já a parceria com o professor Rafael Vasconcelos é uma novidade iniciada este ano, é o Centro de Melhoramento Molecular de Plantas, que visa acelerar o lançamento de novas variedades. A proposta é associar genotipagem com genotipagem de alto rendimento, e, com isso, fazer seleção genômica.
Confira no vídeo os detalhes das pesquisas, em que fase estão e o que vão agregar à cana-de-açúcar:

