Políticos se unem em frente parlamentar para defesa das demandas do setor sucroenergético
08-05-2015

Ontem, 7 de maio, as demandas do setor sucroenergético brasileiro tiveram um grande reforço. Em Brasília, no Congresso Nacional, foi relançada a Frente Parlamentar pela Valorização do Setor Sucroenergético.

A Frente agora passa a ser presidida pelo deputado federal Sérgio Souza (PMDB-PR). Num café da manhã bastante concorrido, a cerimônia de relançamento contou com a presença de vários políticos e representantes do setor sucroenergético nacional.

“Todos os esforços que contribuam para a recuperação da competitividade do setor sucroenergético serão muito úteis, e é com grande satisfação que vemos esta preocupação se refletir no Congresso Nacional por meio desta Frente Parlamentar, que reúne mais de 200 deputados, demonstrando seu compromisso com esta atividade que movimenta a economia em mais de mil municípios brasileiros,” afirmou Elizabeth Farina.
Segundo Edmundo Barbosa, presidente do Sindálcool-PB, um total de 225 parlamentares se filiaram à Frente. “A participação dos parlamentares é estratégica, tendo em vista as discussões da agenda da valorização do setor sucroenergético anual Congresso.”

O presidente da Frente Parlamentar, deputado Sergio Souza (PMDB-PR), enfatizou que "o Brasil é protagonista na produção de combustíveis renováveis e energia limpa e tem responsabilidade ambiental, além de ser um dos poucos países que atingiu as metas de redução de gases de efeito estufa. Entretanto, percebemos que esse importante setor foi deixado em segundo plano pelo governo nos últimos anos. A Frente Parlamentar, aproveitando a autonomia do Legislativo, vai atuar de maneira intransigente em defesa desse setor que é um dos mais importantes para o Brasil”, concluiu.

PRINCIPAIS DEMANDAS - Além da posse de Souza no cargo de presidente da Frente e nova diretoria, também foi lançado um manifesto em defesa do setor e uma agenda legislativa contendo os projetos prioritários para este ano no Congresso.

Dentre as principais demandas defendidas pela Frente está a conquista de um marco regulatório que traga aos empresários do setor e ao mercado a certeza e a previsibilidade de venda no longo prazo, tanto para o etanol como para a bioeletricidade. E o objetivo é ter regras claras não só para os próximos dez anos, mas sim para um prazo muito maior.

Também estão na pauta da Frente a criação de um ambiente que favoreça e incentive a inovação tecnológica nas áreas de produção agrícola e industrial, bem como no aumento da eficiência do consumo do etanol nos automóveis flex; medidas de incentivo à bioeletricidade; e n elaboração de políticas públicas que reconheçam a importância e valorizem os mais de 70 mil fornecedores de cana que atuam no País.
“O grande objetivo é buscarmos garantia de condições de sustentação econômica das empresas produtores e da indústria de base”, salientou Barbosa no evento.

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