Precificação ainda é desafio para a competitividade do etanol
11-07-2022

Em entrevista ao Megacana TV, presidente do Minaspetro, Rafael Macedo, disse que é necessário lutar por um incentivo tributário para todos os estados

Renato Anselmi

O desafio do etanol para manter a venda elevada é ser competitivo no mercado, ressaltou Rafael Milagres Macedo Pereira, presidente do Minaspetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Gerais), que representa 4500 postos no estado. “O consumidor sempre vai escolher primeiro o etanol por ser uma opção verde e sustentável. Mas, ele vai olhar o bolso em algum momento”, observou Rafael Macedo, em entrevista ao programa Megacana TV, que é uma das atividades da 14ª Megacana Tech Show Brasil.

Segundo o presidente do Minaspetro, o preço do etanol é uma questão relevante e deve estar sempre naquela margem dos 70% para baixo em relação ao preço da gasolina, porque vai ser criada, dessa maneira, uma cultura de uso do consumidor. “Em Minas Gerais, o etanol está muito bem-posicionado. O grande entrave ocorre ainda em outros estados. No Sul do Brasil, alguns postos preferem ter gasolina aditivada e diesel e retiram o etanol, como opção na bomba, por ele não ser comercialmente aceito devido à precificação”, exemplificou.

De acordo com Rafael Macedo, há estados que não beneficiam o etanol, como combustível sustentável, com uma tributação diferenciada. “A luta do Minaspetro, Fecombustíveis, Siamig e outras instituições deve ser por um incentivo tributário sobre esse combustível verde e renovável”, enfatizou ele durante a edição de 9 de junho do programa da 14ª Megacana Tech Show Brasil, que é uma realização da Siamig e da Canacampo.

Acesse a entrevista completa do presidente do Minaspetro e acompanhe a participação de outros convidados:

Fonte: CanaOnline