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Produtor instala Bioestação e alcança incremento de produtividade agrícola de 12 ton/ha por corte

O ano era 2018, e o produtor rural Aziz Rassi enfrentava dificuldades em alcançar a tão sonhada “cana de três dígitos”. Mesmo com um plantel varietal moderno, adubação em taxa variável e um rígido controle de pragas, doenças e plantas daninhas, o agricultor seguia “batendo na trave”.

“Enquanto pensava nas ações que eu poderia tomar, fui convidado para participar de um dia de campo na propriedade de Daine Frangiosi, um produtor mineiro conhecido por adotar alta tecnologia em seus canaviais. Ali, conheci o Microgeo, um composto biológico que poderia ser produzido na minha própria fazenda e que tinha o poder de reestabelecer o microbioma dos solos, contribuindo para uma maior eficiência produtiva em todo o ciclo da cana-de-açúcar.”

Após uma série de estudos, Aziz instalou sua primeira bioestação em 2019. Com capacidade de 80 mil litros, o composto ali produzido foi aplicado em 100% de seus canaviais, que totalizam 1500 hectares espalhados pelos municípios paulistas de Jardinópolis e Batatais. “Comecei a aplicação naquele mesmo ano. Já no seguinte, fechei com 104 toneladas por hectare de média.”

O produtor explica os motivos para esse aumento na produção. “Diferente dos condicionadores de solo, que apenas alimentam as poucas bactérias que estão presentes nos canaviais, o Microgeo trabalha trazendo vida de volta ao solo.”

Segundo Aziz, ao reestabelecer a biodiversidade das áreas, a cana-de-açúcar crescerá mais vigorosa e sem grandes limitações. “O Microgeo reestruturou meus solos. Sem compactação e com mais massa de raiz, o sistema radicular consegue acessar água e nutrientes com mais facilidade e em maiores profundidades, resultando em uma planta que sofre menos com estresses bióticos e abióticos, como secas prolongadas.”

No final, esses benefícios se traduzem em maior produtividade agrícola por hectare. “Apenas o uso dessa solução resulta em um incremento de 12 ton/ha por corte. Por conta disso, o Microgeo não é mais a ‘cereja do bolo’, mas parte essencial do manejo dos meus canaviais.”