Produtores e consultores buscam informações para controlar o Colletrotrichum falcatum
03-11-2016
Entre os danos causados pelo Colletrotrichum falcatum, pode-se destacar a redução na produtividade em até 30%
Ávido por dicas que o ajudem a controlar a infestação de Colletrotrichum falcatum que se alastra pelos canaviais. Na fazenda em que administra, localizada no município de Colômbia, SP, o engenheiro agrônomo Felipe Bonini vem comparecendo a inúmeras reuniões e congressos que debatam o tema. “Nossa situação está bastante preocupante. Por isso temos ido a palestras e conversado com outras pessoas para tentar achar uma solução. A Usina Continental, unidade da qual somos fornecedores, também está, atualmente, tentando nos ajudar.”
Por ter sido descoberta recentemente, Bonini explica que ainda não conduziu levantamentos para avaliar a quantidade de talhões infectados, mas afirma que esse número é bem alto. “As canas adultas estão tão atacadas que é só entrar no canavial que já notamos a presença da doença.” Atualmente, as variedades mais infestadas são a SP81-3250 e a RB867515, porém, já foram observados ataques na CTC4, CTC20, RB92579 e a RB85-5536.
Uma das alternativas que serão tomadas pela Fazenda é a de manejar a colheita mais cedo nas áreas infestadas. “E assim vamos levando, já que, por enquanto, não temos muito o que fazer.”
Entre os danos causados pelo Colletrotrichum falcatum, pode-se destacar a redução na produtividade em até 30%, redução no ATR de 10 a 30% e falhas na brotação da soqueira. “Além disso, caso uma cana infectada seja usada como muda, o fungo será levado para novas áreas, sendo que, ainda, poderá haver falhas no plantio na ordem de 30%.”
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