Programa de melhoramento de variedades da RIDESA investe na diversidade de germoplasmas
30-05-2016

Para a obtenção das variedades RB, a Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético (RIDESA) conta com a disponibilidade de dois Bancos de Germoplasma: o da Estação de Floração e Cruzamento Serra do Ouro, em Murici, Alagoas, e o da Estação de Floração e Cruzamento de Devaneio, em Amaraji, Pernambuco. No total, são mais de 4.000 acessos, entre espécies do gênero Saccharum e correlatos, e híbridos de cana-de-açúcar provenientes de programas de melhoramento genético nacionais e internacionais.

Segundo Danilo Eduardo Cursi, engenheiro agrônomo e pesquisador do Programa de Melhoramento Genético de Cana-de-açúcar (PMGCA) da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) – pertencente à RIDESA -, um aspecto fundamental é a manutenção desta diversidade por meio da introdução de novos clones elite provenientes das universidades federais que integram a Rede.

Outro fator importante é o intercâmbio de germoplasma entre programas de melhoramento ao redor do mundo. “Para isso, desde 2011 o programa de melhoramento genético da cana-de-açúcar da UFSCar, em nome e em consentimento das outras universidades, tem se responsabilizado em contatar diferentes instituições, com o objetivo de firmar acordo para troca segura de germoplasma e espécies relacionadas de cana-de-açúcar para o uso somente como genitores nos cruzamentos e em experimentos de competição varietal”, afirma Danilo.


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